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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

The Virgin of 25 Years


Sinopse:Marcelo Cavalcanti tem 25 anos, mora na cidade de São Paulo, tem uma boa vida financeira, mas só tem um problema. Nunca beijou alguém, muito menos fez sexo. Um dia, estava cansado de ficar sozinho e foi em uma cartomante, pedir para arrumar alguém que o ame. Ela deu para ele um liquido muito estranho, colorido. Ele tomou e no dia seguinte, todo homem que olhasse pra ele, se apaixonava na hora, menos um. Este é Fernando Cavalcanti, seu tio de 19 anos. No que isso vai dar? Leia e descubra!



Mais um dia estressante de trabalho em uma das maiores cidades do Brasil. São Paulo! Em um dos vários barzinhos de São Paulo, se encontravam Marcelo e Adriana, colegas de trabalho tomando um chope depois do expediente. Marcelo ainda estava de terno e gravata, mesmo que a mesma esteja um pouco afrouxada. Adriana vestia uma blusa de seda, manga longa de cor branca, uma calça jeans de tom escuro, e calçava um ankle boots de cor escura, preto.
O bar estava cheio, Marcelo e Adriana se encontravam em uma mesinha pra duas pessoas perto da saída, aonde várias pessoas saiam e entravam. Conversavam sobre assuntos de trabalho, relacionamento, esportes, celebridades, dentre outras coisas. Até que chegou a hora em que Adriana acabou tocando em um assunto bastante pessoal, que ainda a fazia sofrer; o término de seu namoro com Diego.
Diego é o chefe de ambos, e Adriana é sua secretária, tiveram um romance que não durou nem uma semana. Diego não queria compromisso, só estava com Adriana por ela ser muito bela e ter os seios fartos. Mas assim que uma nova estagiaria entrou na empresa, Diego terminou com Adriana e partiu para a sua nova presa.
Isso foi a menos de um mês, portanto Adriana ainda estava magoada. Mas Marcelo não desistiu, desde que Adriana tinha entrado na empresa em que ele trabalha, se apaixonou completamente por ela. Até agora não havia tido oportunidade, mas hoje conseguiu chamá-la pra sair. Com a desculpa que era só um chopinho entre amigos, mas ele estava cheio de segundas intenções.
Marcelo é um belo homem, 175cm, pele alva, cabelos ruivos e lisos, apesar de meio bagunçados, curtos. Olhos azuis acidentados, lábios carnudos e um pouco rosados, corpo forte e músculos definidos, mas nada muito exagerado, Marcelo também tem as coxas torneadas.  Apesar de ser muito bonito, Marcelo NUNCA beijou ninguém, nem mesmo um selinho. Apesar de ser hetero, também sente atração por homens, apesar de não admitir.
-Eu não acredito que ele fez isso comigo! – e Adriana começava o chororô. – O aquela vaca tem de melhor que eu? – Adriana disse com a voz já meio embargada, começando assim a chorar.
Marcelo aproveitou à oportunidade e pós a mão por cima da dela, e começou a alisá-la. Com a outra mão pegou o queixo da loira a sua frente e levantou sua cabeça, fazendo os olhares se cruzarem.
-Você tem a mim sabia? – ele indagou a ela. – Eu sempre vou estar ao seu lado! – exclamou e tentou se aproximar, a fim de beijá-la. Mas foi impedido pela mão da mesma.
-Ei, ei ei! Marcelo nós somos só amigos entendeu? SÓ AMIGOS! – disse em um tom mais alto, fazendo algumas pessoas ao redor os olharem.
Obviamente Marcelo ficou chateado, mas não se deixou abater. Pelo menos não na frente da loira de lindos olhos verdes, pensava Marcelo. A primeira coisa que reparou nessa mulher foi os olhos. Lindos!
Pós uma nota de valor na mesa e seguiu embora, aquilo pagava sua parte e da mulher. Pegou um taxi, pois seu carro estava na oficina, e seguiu para casa de seu melhor amigo. Provavelmente iria encher a cara novamente e reclamar da vida. O porteiro do prédio de Alex já o conhecia, por isso o deixou entrar sem ser anunciado. Pegou o elevador e apertou o botão referente ao oitavo andar, saiu e deu batidinhas na porta do apartamento de Alex.
Assim que a maçaneta se girou e a porta abriu, um lindo moreno apareceu.
Alex estava de toalha, com gotículas de água escorrendo de seu cabelo dando um ar muito sensual. Ele tem um 180cm de altura, cabelos pretos e lisos na altura do pescoço com uma longa franja que cobre toda a sua testa, olhos verde em um tom escuro, verde musgo. Pele clara, mas mesmo assim um pouco morena, provavelmente da praia que todo fim de semana Alex pegava. Viajava algumas horas no calor, mas nunca perdia sua praia, um excelente surfista. Alex também é muito forte, cheio de músculos e com as coxas bem torneadas. Fora sua cara de safado, que combina bastante com sua personalidade.
-Que foi cara? – Alex indagou e Marcelo começou a tagarelar sobre Adriana, se auto convidou para entrar e continuou a falar. Alex até tentou o parar, mas era impossível, Marcelo não dava uma brecha. Marcelo só parou quando escutou uma voz vinda do quarto de seu melhor amigo, parou na hora e ficou com os olhos arregalados olhando para o amigo.Era uma voz masculina, apesar de não ser muito grossa.
-Alex, você está... – parou um pouco e tomou coragem, como iria falar isso? – Você esta com um HOMEM? – ditou a última palavra em um tom mais elevado, não que tivesse preconceito, sabia que seu melhor amigo gostava de ambos, homens e mulheres. Mas não sabia explicar, nunca viu o moreno com um homem, apesar de falar que gosta, até hoje Alex só saíra com mulheres. Ou pelo menos era assim que Marcelo pensava.
-Que que tem? –perguntou com certo desdenho na voz. – Eu não te falei que curtiu ficar com homens também? – indagou me olhando fixamente.
-Disse, não é nada não. – abaixei o olhar envergonhado pela a minha atitude, que podia muito bem ser interpretada como preconceituosa.
-Gato, porque você não vol... – parou de falar assim que viu o ruivo na sala.
Na sala pairava um clima tenso, assim que um loiro de mais ou menos 1,60 de altura e olhos negros, pele branquinha, corpo magro e esguio, entrará na sala completamente nu. Marcelo estava um pouco corado, virou o rosto e ficou a admirar fotografias espalhadas pela sala. Alex pigarreou, e o garoto foi para o quarto, voltando minutos depois já vestido.
-Então... – o loiro começou, vendo o clima tenso em que os outros dois se encontravam. – Eu estou sobrando aqui né?! – indagou e já estava se dirigindo a porta do apartamento.
-“Perai” loiro... – Alex se levantou e puxou o loiro para si, segurando seus braços. – não vai nem me dar um beijinho de despedida? – e os dois trocaram sorrisinhos maliciosos. Alex puxou o loiro pela cintura, e com a outra mão segurou seu queixo e partiram para um beijo quente, aonde as línguas se encontravam e trocavam saliva, se enlaçavam em um molde perfeito. O loiro o puxou pelos cabelos, e aprofundou ainda mais o beijo, desceu uma das mãos até o membro de Alex, aonde deu um aperto que fez o moreno dar um gemido entre o beijo. Alex mordeu de leve o lábio inferior do loiro e mais um selinho, se separou finalmente.
-Até amanhã! – o loiro deu um sorriso, e mordeu os lábios. Se virou e foi embora, todo feliz.
-Então, agora podemos conversar? – Marcelo perguntou, tirando a atenção de Alex, que estava na bunda do loiro enquanto ia embora.
-Claro, vou pegar uma cerveja pra “nois”. Pode começar a falar. – disse sorrindo e seguiu para a geladeira.
E Marcelo começou a desabafar, já estava um pouco bêbado devido aos chopes que tomará, agora com as cervejas abriu o bico e comeu a chorar ao mesmo tempo em que contava o que havia acontecido.
Por volta das duas da manhã, Marcelo já estava completamente bêbado, entre soluços e arrotos, ele repetia a mesma história pela décima vez. Já havia contado sua vida inteira ao moreno, mesmo que Alex já soubesse daquilo tudo, mas não, Marcelo não se dava por satisfeito, repetia milhares de vezes o quanto sua sorte no amor era “ótima”. Ironizava!
-Alex, porque só comigo? – perguntava novamente ao seu amigo, que também estava um pouco bêbado, mas ainda escutava com atenção as lamentações de seu amigo. – Porque só eu não consigo encontrar um parceiro? – e mais uma das suas perguntas repetidas.
Alex já estava pronto para ir levantar, já estava muito tarde, e ainda teria que trabalhar mais tarde. Mas Marcelo o impediu o segurou pelo braço e o puxou, fazendo o moreno cair de mal jeito em cima do colo do ruivo.
-Ei Alex. – o chamou. – Será que o meu corpo e tão feio assim pra ninguém desejá-lo? – indagou com uma voz chorosa.
Alex pensou que Marcelo estava fazendo uma brincadeira, como assim o ruivo não era desejável? Era sim! É muito! Tinha que fazer muito esforço quando dormião na mesma cama, noites em que Marcelo ficava bêbado como hoje. Dormir de conchinha com um ruivo daqueles e não poder encostar um dedo com medo de perder a amizade sempre fora um desafio para Alex. Ele se orgulhava de seu autocontrole.
-É claro que você é desejável! – exclamou exasperado.
O ruivo se assustou um pouco com o tom de voz do moreno, mas pelo efeito da bebida, não se contentaria só com aquilo. Queria mais, muito mais!
Alex estava sentado em uma poltrona, e Marcelo em um sofá de três lugares. O ruivo se aproximou perigosamente do amigo, tentando ao máximo seduzi-lo. Foi engatinhando até ele lentamente, ficou de joelhos no chão, empurrou o corpo do maior, que se encostou à poltrona. Marcelo subiu em seu colo, fazendo questão de rebolar em cima do membro do amigo. Chegou perto do ouvido do moreno, deu uma mordida de leve para logo depois a lamber. Segurava Alex pelo pescoço, e de olhos fechados e a voz baixa e rouca, tentando ser mais sexy possível ditou:
-Se é assim você sente desejo por mim? Você quer me comer? – Marcelo indagou. Alex já estava ficando ereto com tudo aquilo.
Apesar de Marcelo ser um santinho que nunca beijou ninguém, junte bebida mais decepção mais Marcelo e veja o que acontece. Um tarado pervertido nasce! Sai de perto quem tiver um relacionamento que considere importante, pois Marcelo não perdoa ninguém. Mas aí a pergunta que não quer calar, se ele é assim, como nunca beijou ninguém? Simples, só confiava em Alexandro para contar seus segredos e tristezas. Só com ele bebia e desabafava. Mas Alex nunca fez nada com ele.
Marcelo começou a beijar o pescoço de Alex, dando chupões que deixariam marcas. Sua mão adentrou a cueca do outro, e começou a massagear o membro já desperto de do moreno. Enquanto a outra arranhava seu braço forte.
-Ahhh. – Alex soltou um gemido baixo, e sua cabeça pendeu pra traz. Marcelo sabia deixá-lo louco, mas não podia reagir, pois o outro estava bêbado, e não tinha controle de suas ações. Ou pelo menos era isso que achara.
Empurrou Marcelo pra longe, se continuasse assim, logo logo perderia o controle e atacaria seu melhor amigo.
-Marcelo! – tentou recuperar o fôlego. – Se quer tanto assim arrumar alguém, eu posso te indicar uma cartomante. Aposto que se ela fizer um trabalho pra você, em pouco tempo você arruma um macho. – Ao término de suas falas, começou a ajeitar suas vestes e partiu para o banheiro, a fim de se aliviar.
-EI, SEU VIADO, TERMINE O QUE COMEÇOU...! – Alex escutava Marcelo gritar da sala, mas ignorou. Se fosse voltar pra sala daquele jeito, não iria se controlar, e acabaria agarrando seu melhor amigo. O levando pra cama e tendo horas de sexo selvagem. Sim, porque Alex é um ser insaciável, sempre quer mais, e sempre esta disposto pra mais!
Marcelo, vendo que não teve sucesso em sua tentativa de seduzir seu melhor amigo, deu um suspiro cansado. Foi dormir primeiro que o amigo deitou na cama de casal enorme, exausto e sem forças, dormiu rapidamente esquecendo-se de tudo.

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My First Love

My First Love


Sinopse:Misaki ama seu senpai, se declara pra ele e para sua sorte seu senpai o aceita. Eles seguem namorando, mas será que tudo são flores?
Histórias e amores do passado podem aparecer, será que isso atrapalhará o amor de Misaki e Takumi de continuar?

A história:


–Eu não tenho coragem Kaoru-chan, e se ele me rejeitar? - Misaki o amava, mas tinha muito medo de ser rejeitado, não iria aguentar passar por isso, ficaria muito mal.
–Misaki-chan acalme-se ele não irá te rejeitar, eu já perguntei ao Yamamoto, ele disse que o Takumi-senpai está sozinho, então porque te rejeitaria? Não confia em si próprio? Em seu charme? - Indagou Kaoru, ele podia ser seu melhor amigo, mas quando Misaki queria dar uma de tímido, coisa que ele nunca foi. Kaoru ficava com raiva, afinal não é só chegar ao Senpai e dizer três simples palavras; EU TE AMO.Ele mesmo já havia dito essas palavras a Yamamoto, quando se declarou, e não fora tão difícil.
–Você não entendeu Kaoru-chan, ele não é como os outros, eu me apaixonei por ele de verdade, foi amor a primeira vista, não é só sexo, eu quero namorar com ele, ser seu amigo e confidente. Se eu chegar e der em cima dele de cara, ele vai achar que eu sou um qualquer, eu tenho que pensar no que fazer. - Misaki estava com os nervos a flor da pele, nunca tivera um namorado, não desse jeito, é não queria ter um mau começo, tinha que esperar.
–OK Misaki, você é meu melhor amigo, então vou te ajudar. Vou falar com o Yamamoto. - Kaoru estava meio contrariado, mas ia ajudar o amigo.
–Eu te amo Kaoru-chan!!! - Misaki não aguentou de felicidade e se jogou em cima dos braços do amigo.
–Que pouca vergonha é essa? - Yamamoto havia chegado e como era muito ciumento, interpretou mal a cena.
–Yamamoto não e nada disso que você está pensando, e Misaki, saia de cima, eu já disse que vou te ajudar - ele já estava com raiva de toda essa confusão.
–Então que merda é essa que está acontecendo? - ele também estava com raiva, era MUITO ciumento.
–O Misaki pediu para ajudá-lo a conquistar o Takumi-senpai, ai eu disse que iria ajudá-lo e de felicidade ele me abraçou, nada de mais, não precisa ficar com ciúmes... - disse tentando acalmar o seu namorado ciumento.
–O Takumi, é o Takumi que você quer Misaki? - isso o surpreendeu não que seu amigo não fosse bonito, mas Takumi não parecia ser o tipo de Misaki.
–Hai, eu me apaixonei a primeira vista pelo Takumi-senpai - Misaki estava envergonhada mas se o Yamamoto-senpai o ajuda-se, iria ser mais fácil conquistar o seu amado Senpai.
–Bom, então eu lá falar com ele,você se comporte, certo? Enquanto eu for lá, não ouse dar em cima do MEU namorado. -disse apontando para Misaki, e enfatizando o meu, expressando o quanto era possessivo.
–OK então vai logo– Já o estava empurrando, estava muito ansioso.
Então enquanto Misaki ficava conversando com o Kaorui, Yamamoto foi para falar com seu amigo. Não gostava da idéia de ser o pombo-correio, mas se o amigo ficasse com o Misaki, iria resolver dois problemas de uma só vez, iria ajudar o amigo que já a algum tempo estava sozinho e meio deprimido, além de tirar aquele chiclete de perto de seu namorado, portanto teria mais tempo com o mesmo.
O achou e logo disse todo alegre:
–Tenho boas noticias! - estava feliz, já que isso parecia ser uma ótima idéia.
–Quando você vem com essa cara, alguma, você está aprontando. - disse de cara para o amigo. O conhecia desde criança, e sabia quando o mesmo estava aprontando.
–Prometo que você vai gostar, ele é uma gracinha, é muito kawaii, exatamente o seu tipo. -
ELE, o que você quer dizer com ele, você não está querendo arrumar um namorado para mim está? E bom que você não tente fazer isso de novo, eu ainda estou mal pela última vez - ainda se sentia deprimido pela rejeição da última vez. (pelo menos era assim que se sentia)

Flash Back
–Você tem certeza Yamamoto, eu estou bem aqui só dançando. - estavam em uma balada, Yamamoto o convidou para sair, já que o amigo não pegava ninguém a MUITO tempo e como ele já tinha namorado, queria que o amigo tivesse um também. Então o levou para uma balada, quem sabe o amigo não dava sorte?!
–E claro que sim, olhe para ele, ele tem total jeito de uke, se ele não for gay, ele ta dando MUITA pinta. - estava tentando convencê-lo, porque se não ele ia embora pior do que chegou.
–Mesmo assim, e se não for?-
–Se não vamos embora e eu te deixo em paz com esse negocio de namoro.-
–Ta bom, você venceu. - se deu por vencido e foi falar com o menino.
Olhando direito o menino até que era bonito, não aparentava ter mais de 20, tinha uns 1,70, moreno com os olhos castanhos, ele era forte, o que não lhe atraia em um homem, mas tinha um rosto bonito, porque não tentar?!
Realmente não era o seu tipo, ele preferia garotos fofos de aparência kawaii, mas para não contrariar o amigo, ele chegou no garoto.
Conversa vai conversa vem ele, resolve convidar o garoto para ter uma "conversa particular" :
–Voc... - eis que surge uma loira de 1,60, pele clarinha e seios fartos. "Quem será essa loira oxigenada? Mal havia conhecido o garoto e essa loira tinha que chegar para atrapalhar? Não tenho sorte mesmo.' pensou, nunca teve sorte e pelo jeito não era agora que seria diferente.
Quando ia tirar satisfação, aconteceu o que ele temia, o garoto era hétero e a loira sua namorada, e quando se viram começaram a se pegar. Não aguentou ver a cena e foi embora para casa... 'Mais um que não deu certo'.

FIM DO FLASH BACK

–Takumi, mas isso já faz 3 meses, você está na seca a mais de três meses, nenhum homem aguenta ficar tanto tempo assim sem querer sexo. -
–Não estou dizendo que não quero sexo, sou homem, é obvio que eu amo fazer, mas eu estou traumatizado com os homens que você me arruma -
–Mas dessa vez é diferente, ele é aqui da escola, o Kaoru-chan que falou comigo, parece que esse garoto teve um amor a primeira vista por você e como eu disse que você esta solteiro, ele quer te conhecer melhor. - estava impondo seus argumentos, o amigo estava difícil de convencer.
–Se esse tal é tão apaixonado por mim, porque ele mesmo não veio falar comigo? -
–Porque ele é muito tímido e tem medo da rejeição assim como você-
–Bom diga a ele que eu sinto muito, mas, se ele realmente me ama tanto, ele que venha falar comigo. -
'Esse é difícil, credo, mas fazer o que, é por uma boa causa, só de pensar nas coisas que poderemos fazer os quatros juntos já me deixa animado' pensou com um sorriso malicioso na cara, eles com certeza iriam fazer coisas MUITO interessantes...
Já estava se cansando de ser o pombo-correio do casal, então só mandou uma mensagem ao namorado, pedindo que esse avisasse o amigo.
Estava no último horário, e a professora avia dado aula livre, então Kaoru aproveitou para o contar sobre a mensagem que seu namorado o avia enviado.
–O QUE??? - estava surpreso com o que o amigo havia acabado de lhe contar, como assim Takumi queria que o loiro tomasse a iniciativa? Será que Yamamoto não havia lhe dito que era tímido? Depois de o amigo o explicar direito sobre o que já havia acontecido com Yamamoto e com Takumi que ele entendeu o motivo.
–O que você acha que eu devo fazer? -
–Chegar nele, obvio. -
–E.. Eu não sei se consigo.-
–Mas é claro que consegue, cadê o meu amigo que com onze anos conseguiu seduzir um professor? - disse divertido lembrando um fato do passado.
– Eu não sei, acho que o esqueci em casa. -
–Não fique assim, vamos, eu vou te ajudar a treinar. -
–Obrigado Kaoru-chan
Com o passar de três semanas, Misaki finalmente estava pronto, iria se declarar ao Senpai no final do treino de basquete do mesmo.
Perto dali, na sala do Takumi, Yamamoto chegou todo eufórico para com o moreno que não entendia o porque de tanta alegria, ao acaso ele havia ganhado na loteria? Não, seria muita sorte para uma pessoa azarada como ele.
–O que foi Yamamoto? Porque tanta felicidade? -
–Misaki resolveu se declarar para você, no final do treino, não é ótimo?! Finalmente você desencalha. - ele estava rindo até as orelhas de tanta felicidade.
–Oh, finalmente não?! Já estava começando a achar que ele já tinha desistido. -
–Você não está curioso para conhecê-lo, afinal ele te ama. -
–É obvio que estou, você faz tanto suspense que ele deve ser um Deus Grego. -
–Você vai ver... - Estava com aquele sorriso malicioso de sempre.
Depois do treino Takumi viu um lindo garotinho na porta do ginásio, ele tinha cerca de 1,60 de altura, era loiro e de olhos azuis profundos, corpo magro e esguio, coxas roliças e levemente torneadas, o rosto parecia o de uma criança, o garoto realmente tinha uma aparência mui kawaii, era totalmente seu tipo.
–Vai ficar aí babando ou vai la falar com ele? - Takumi estava tão distraído em seus pensamentos que nem viu o amigo chegar por trás.
–O que você está dizendo?! Um garoto lindo e fofo desse jeito já deve ter um namorado, ele deve estar o esperando. -
–Sim, ele está esperando você, ele é o seu admirador secreto. -
–O QUE??? - agora estava confuso, como um garoto tão lindo pode estar sozinho? E o pior estar apaixonado por ele? Não que ele se ache feio, mas aquele garoto era tão lindo, o mais lindo que já tinha visto. E sem perceber, Takumi já estava se apaixonando por aquela pequena criatura!
Takumi se surpreendeu com a resposta, então aquele era o seu admirador? Ele não parecia nada com o que tinha imaginado, se bem que o amigo o havia avisado que seu pretendente era muito kawaii, e era mesmo. Logo se animou, se o que o amigo havia lhe dito era verdade, ele finalmente iria desencalhar.
–Então você é o meu admirador secreto? -
–Hai, sou eu -
–Então... -
–Senpai, eu sei que pode parecer repentino para você, mas eu me apaixonei a primeira vista por você, e...E- E- EU TE AMO -
–Mesmo?! Ótimo, então a partir de agora estamos namorando. -
–Takumi-senpai... - Misaki estava emocionado, o seu amado senpai o havia aceitado. Estava tão feliz que se esqueceu aonde estavam e pulou em cima do seu amado, que agora era seu namorado, só SEU.
–BEIJA, BEIJA, BEIJA... - os outros garotos do time de basquete haviam assistido toda a cena, e como um bom final feliz, tinha que ter um beijo.
Takumi segurou o rosto do namorado pelo queixo com uma mão e com a outra ele circulou o quadril do loiro o puxando para mais perto. Chegou perto do ouvido do menor e disse vem baixinho, só para ele ouvir:
–Posso te beijar? - Misaki fez um sim com a cabeça.
O beijo começou calmo, acariciando os lábios do outro, como se estivessem se conhecendo. Logo Takumi começou a pedir passagem com a língua, para poder entrar naquela cavidade úmida e pequena. Para sua surpresa, em vez do menor dar a passagem, ele mordeu os seus lábios, e logo se separou do beijo.
–O que aconteceu? - Takumi estava bastante surpreso, se eles eram namorados e o garoto gostava tanto dele, porque o Misaki os separou? Ele não havia gostado?
–Ah... é... eto... eu... SINTO MUITO Takumi-senpai. - saiu correndo deixando seu namorado de boca aberta, "O que diabos aconteceu aqui?"
Iria perguntar a única pessoa que ele sabia que conhecia muito bem seu namorado; Kaoru, o melhor amigo do loiro.
Na sala onde se guarda os materiais de basquete estavam dois namorados brincando. O fato de aquele lugar eles poderiam ser pegos a qualquer momento aumentava a excitação.
–Yamamoto eu tenho que ver se o Misaki vai conseguir... - antes de conseguir terminar de falar teve sua boca atacada pelo namorado. O mesmo o empurrou com força contra a parede tirando rapidamente suas roupas.
–Hoje você não me escapa, você vai implorar por mais. - tirou a sua camisa e jogou em um canto qualquer, e ficou observando, o lindo corpo de seu namorado. - Você quer um strip tease? - {acho que é assim que escreve}
–Yamamoto, pare de provocar e vem logo, você sabe que estou tão desesperado quanto você. - e estava mesmo, só com alguns beijos do maior ele já estava totalmente duro, fazia umas duas semanas que os dois não transavam, e estavam cheios de vontade.
– Mas, eu tenho que te preparar, se não você vai sentir muita dor, já faz duas semanas, lembra-se? - se pós entre as pernas do menor, é pegou o membro pulsante do namorado, é enfiou logo tudo na boca. Começou a chupá-lo devagar, levou um dedo para a entrada pulsante do menor, massageando de leve o lugar.
–Kaoru você está aqui? - sem nem mesmo bater na porta, Takumi foi entrando e os pegou em flagrante. - MAS QUE MERDA É ESSA QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO DENTRO DA ESCOLA??? - estava surpreso, não com raiva, mas como eles poderiam ser tão burros de fazer sexo na escola??? E ainda esqueceu-se de trancar a porta, Yamamoto devia estar MUITO necessitado.
–Takumi??? O que você está fazendo aqui? -Yamamoto perguntou após ter tirado o pênis do namorado da boca e ter pegado sua camisa.
–Cadê o Misaki? - Kaoru apareceu atrás dele, meio vermelho por ter sido pego em tal ato de luxuria.
– É isso que eu ia te perguntar, depois de eu tê-lo beijado ele simplesmente saiu correndo. -
–COMO? - Yamamoto perguntou incrédulo com o que tinha ouvido.
–Ele me empurrou, pediu desculpa e saiu correndo. -
–Então ele está fazendo de novo?! - Kaoru disse mais para si mesmo do que para os outros, mas mesmo assim eles acabaram escutando.
–De novo? Ele está fazendo o que de novo Kaoru? - isso chamou a curiosidade de Takumi, o que o novo namorado estava fazendo de novo?
–Ele está fingindo, assim como fez quando se apaixonou pela primeira vez... -
Para não ficar confuso, vou contar a história de um personagem que irá aparecer na história aqui, porque os personagens mesmo, não iram tocar nesse assunto.
Richard é o meio irmão de Katsuo (pai de Misaki) mas diferente do irmão ele tinha a mãe americana. Ele morava na Europa, mas acabou voltando para Tóquio.
Richard é alto, tem cerca de 1,90 de altura, 31 anos, tinha a pele clara, que puxou de seu pai. Ambos os irmãos (Richard e Katsuo) são loiros dos olhos azuis, puxaram do pai. Richard era do tipo elegante e refinado, além de ser lindo e inteligente. Era realmente um homem perfeito, do qual as mulheres se matariam por uma noite. Ele só tinha um defeito; a bebida. Ele era alcoólatra e quando se aproximava da bebida saia de si.
Ele era bi, então não se importava se o parceiro era homem ou mulher, se gostava da pessoa, ia pra cima, sem se importar com o sexo.
Voltando a história...
Ele está fingindo, assim como fez quando se apaixonou pela primeira vez... -
–Takumi eu vou te contar a verdadeira história do Misaki, sabe, ele pode parecer estar alegre, mas ele esconde uma ferida no coração, um passado que ele não gosta de lembrar, pois ele foi ferido por uma pessoa muito querida. - Ao se lembrar da história que o amigo o contou, ficou triste pelo mesmo. Apesar de já fazer cinco anos, com certeza ele ainda deve se lembrar do pior dia de sua vida...
5 anos atrás...
Era uma noite fria e escura, e uma forte tempestade estava acontecendo, a temperatura beirava os 5 graus negativos e a maioria das pessoas estava em casa com seus entes queridos.
Em uma dessas casas estava Misaki, que tinha apenas 10 anos, mas, não estava com a aparência muito diferente de hoje em dia. Estava mais baixinho, 1,38 (sim, ele era bem baixinho) loiro e de grandes olhos azuis. Mas diferente de agora, nesta época ele era inocente, pelo menos até aquela noite.
Seus pais estavam planejando viajar, e aproveitaram que o tio do menino; Richard havia chegado da Europa a alguns meses, e o pediram para cuidar do Misaki. O tio concordou não vendo mal em cuidar alguns dias de uma criança.
Os dias passam é tudo corre normalmente até que um dia o tio resolve sair para beber, péssima idéia. Ele achava que estava livre do vicio, mas para sua infelicidade, não era essa a realidade.
Chegou em casa bêbado e totalmente fora de si, pronto para fazer uma loucura sem se arrepender. A dias estava com um desejo oculto; possuir o seu sobrinho, mas é claro que no seu juízo perfeito ele nunca faria isso. Mas esse era o problema, estava bêbado, não raciocinava direito. Partiu direto para o quarto do pequeno que já estava dormindo.
O mesmo, acordou em um pulo quando ouviu a porta sendo aberta com um chute. Estava assustado, O que havia acontecido???
–Tio, o que esta fazendo aqui? -
–Shiii.- Disse pondo um dedo nos lábios vermelhos e carnudos do sobrinho. - só não fale nada Ok? Se você gritar eu vou ser agressivo. -
Sem dar tempo de Misaki raciocinar, Richard já lhe atacou os lábios com selvageria. Surpreso com a atitude do tio, imediatamente Misaki empurra o tio com toda a sua força. Envão. Não conseguiu, o tio era praticamente o dobro dele, era mais alto e mais forte. Ele não teria chance.
Richard rasgou as roupas de Misaki, e as jogou longe, tirou a sua gravata do pescoço, puxou os braços do menor para cima e os amarrou com sua gravata. Ele já estava excitado com o sobrinho, pois veio o caminho do bar até lá pensando o que faria com o menor. Virou o menor para que ficasse de barriga para baixo e sem avisar ou prepará-lo o penetrou. Em uma estocada só, sem dar a menor chance de reagir.
"O que esta acontecendo? O que o meu tio esta fazendo? Mãe, Pai estou com medo vol..." antes de terminar o que estava pensando sentiu algo entrando em sua bunda, de uma vez. Sentiu como se estivesse se partindo em dois. Por um instante Misaki achou que morreria tamanha era a dor. Soltou um grito alto, expressando toda a sua dor. Começou a chorar e a se debater. Não entendia o que o tio fazia, mas, não queria aquilo, doía demais.
Vendo o quanto o menor sofria, Richard pareceu gostar daquilo. Começou a ir mais, e mais rápido, quando estava prestes a gozar dentro do menor, o mesmo desmaiou tamanha era a dor.
No dia seguinte Richard acordou confuso, e com uma dor de cabeça enorme. Quando olhou seu sobrinho nu dormindo ao seu lado, se lembrou do que havia feito e entrou em desespero. "Que burrada tinha feito? “
Vestiu suas roupas e saiu apressadamente daquele lugar, sem saber para onde iria.
Misaki escutou vozes familiares e logo acordou; eram seus pais. Quando iria até eles os receber, sentia uma forte dor vindo de suas nádegas. A dor o estava lembrando do que havia acontecido, e logo as lágrimas vieram.
–Filho chegamos! Richard, cadê vocês? - sua mãe o estava chamando, mas não conseguia se mover, ainda estava em choque.
–Misaki chegam... - o pai o havia achado no quarto, estava sentado na cama completamente imóvel, lágrimas rolavam abundantemente em seus olhos. Estava cheio de marcas, machucados e chupões. O pai entrou em desespero, "O que havia acontecido?"
–Querido, o que acon... - Sua mãe havia entrado no quarto e logo vio o seu filho. - Filho, o que aconteceu, quem fez isso com você??? Onde esta seu tio Richard?
Misaki tentou falar entre as lágrimas, mas as palavras que saiam pareciam códigos.
–Eu... medo... sozinho... tio ... assustador -(tradução {Eu estou com medo, estou sozinho.O tio Richard estava assustador})
Os pais não estavam entendendo.
–O que disse querido? - a mãe o abraçou, fazendo final para que o pai também fizesse o mesmo. Se sentindo mais calmo é protegido o menino revelou.
–Foi o tio Richard mamãe, eu estava com tanto medo, ele tinha bebido. Eu estou com tanto medo. - A mãe o abraçou mais forte, e ficou com ele alí dizendo um tudo bem em seu ouvido.
O pai ao ouvir aquilo havia ficado puto, ele poderia ser seu irmão mas isso não dá o direito de fazer isso com seu filho.
Foi correndo para o apartamento de seu irmão, pronto para tirar satisfação, mas a única coisa que achou foi um corpo sem vida. Richard havia se matado.
Voltando a hoje em dia...
–Isso foi tudo o que ele me contou Takumi-senpai, se quiser saber mais pergunte a ele. - Kaoru havia terminado de contar a história.
–Bom a história dele é triste mesmo, mas, não é isso que eu perguntei. Quem foi o primeiro amor do Misaki?- indagou Takumi
–Shiori, eu não sei os detalhes, mas eu me lembro que na época, Misaki dependia Exclusivamente desse tal de Shiori. Ficavam o dia inteiro colados, ele quase nem mais falava comigo. Um dia eu resolvi ir a casa dele esclarecer as coisas, perguntar o que estava acontecendo. E escutei algo que me fez arrepender-se de ir lá... - Kaoru se lembrava da cena
–O que você escutou? - Dessa vez foi Yamamoto que perguntou, curioso com a história.
"Ah, Shiori, mais forte, mais... -
Misaki, seu putinho safado e gostoso..."
–Depois de escutar isso eu saí correndo dali, já que eles pareciam tão ocupados. - Kaoru explicou, que foi por isso que não sabia mais sobre Shiori.
–Mas isso não explica o porque dele ter saído correndo quando eu o beijei. - Takumi ainda não estava satisfeito com a resposta.
–Ele está fingindo, se fingindo de santinho e inocente. Ele deve achar que esse é o seu tipo. - Kaoru estava começando a se entediar com aquela conversa.
–Saber tudo isso dele... Eu não sei o que fazer, não sei se fico com pena pelo tio, ou com raiva por esse tal de Shiori... –
Depois de sair correndo do Takumi, Misaki foi correndo para casa confuso com o que havia acontecido. Em casa...
'O que eu fiz? Porque eu fiz? E o mais importante, porque quando eu beijei o Takumi a imagem que a minha cabeça foi a do Shiori? Porque eu imaginei o Shiori e não o Takumi? Eu amo o Takumi, não amo?
Misaki estava muito confuso, estava andando de um lado para o outro, até que lembrou de seu melhor amigo: Kaoru. Ele podia lhe dar algum amparo neste momento de indecisão. Mandou uma mensagem para ele, pedindo que o encontrasse o mais rápido possível.
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Na escola...
–Eu estou confuso, Kaoru porque você disse que o Misaki amava esse outro? Ele podia só estar se divertindo, não tem como você ter certeza. Você não é ele. - Takumi ainda não tinha se conformado com o fato de o novo namorado ter mentido para ele, e ainda ter fugido.
–É obvio que eu não sou ele, e é para ele que você devia estar conversando. Acreditar ou não no que eu digo cabe a você. - Kaoru desistiu de convencer o moreno, que não acreditava no que ele dizia.
Sentiu uma vibração no bolso da calça e pegou seu celular, vendo que havia recebido uma mensagem. A leu rapidamente e em silencio se pós a ir embora.
–Aonde você vai? - Yamamoto o impediu de sair.
–Misaki quer falar comigo e pediu para ir a casa dele.- Kaoru explicou para o seu namorado muito ciumento.
– Me encontra mais tarde no motel de sempre, para terminamos o que começamos OK? - Kaoru sussurrou no ouvido do maior, o mesmo deu um sorriso malicioso dizendo um sim com a cabeça.
Se escutaram alguns passos e Yamamoto quebrou o silêncio.
–Eu sei que não é o momento, mas, você já pensou no que o seu irmão vai fazer quando descobrir que está namorando? -
–Ryo não vai descobrir, além do que, eu nem sei se estamos namorando mesmo. No primeiro que eu do nele, o moleque foge! Como você espera que eu namore assim? - Takumi estava com um sentimento diferente, estava muito incomodado ao saber desse tal de Shiori. E se o seu namorado ainda gostar dele? Não sabia como reagir.
–Calma cara, amanhã você conversa com ele. Provavelmente ele só fugiu por ter ficado com vergonha de te beijar na frente de todo mundo. - Yamamoto estava tentando o tranquilizar.
–Isso é o que eu espero. - Takumi disse por fim, indo embora também.
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Chegando na casa do amigo, foi direto para o quarto do mesmo. Quando abriu a porta se deparou com o loiro andando de um lado para o outro, com o rosto aflito. Misaki não estava mais com o uniforme escolar, estava de pijama; uma camiseta folgada com estampa de listras, e um shortinho do mesmo modelo, estava com umas pantufas de coelhinho e com o cabelo, que batia até a nuca, preso em um rabo-de-cavalo, deixando alguns fios escaparem. Kaoru o olhou mais um pouco, aproveitando aquela cena. Até que resolveu começar a falar, do jeito que seu amigo era distraído, nunca iria perceber sua presença.
–O que aconteceu? - Kaoru indagou. Assim que Misaki o viu, pulou em cima de seus braços e se aninhou. Começou a chorar.
–Kaoru... - dizia entre o choro. - Kaoru-chan, estou confuso. O que eu faço Kaoru? Eu não sei o que pensar ou fazer. Me ajude Kaoru! -
Kaoru tirou o rosto de seu amigo de seu ombro e puxou seu queixo para cima, para que pudesse ver seu rosto. Tentou limpar as lágrimas que ali brotavam, mas logo desistiu, visto que o loiro não parava de chorar.
Arrastou Misaki até a cama e o fez deitar em suas coxas, e o deixou chorar. Passaram-se alguns minutos e Misaki finalmente acalmou o choro, dando a oportunidade para o outro perguntar novamente:
–O que aconteceu Akihito Misaki? - estava sério agora, o amigo estava chorando, então algo sério havia acontecido. Ele não parecia estar fingindo.
– Kaoru estou confuso. - O loirinho tentava se explicar ao amigo, mas não encontrava as palavras.
– Com o que está confuso Misaki? - Kaoru tentava ser paciente, para receber mais informações.
–Com meus sentimentos Kaoru, eu realmente amo Takumi? Se sim porque eu me lembrei do Shiori? Isso é errado, não é? - Misaki despejou tudo de uma vez, se atrapalhando com as palavras e enchendo o amigo com perguntas.
– Como assim você pensou no Shiori enquanto beijava o Takumi??? Você não disse que amava o Takumi??? O que fez mudar de idéia? - Kaoru gritou para o menor, que se assustou o ato. O que fez era tão grave? Kaoru havia ficado realmente bravo.
– Eu não sei Kaoru, por isso te chamei, au amo o Takumi, mas mesmo assim lembrei do Shiori. O que eu faço? - Misaki não sabia o que fazer.
Kaoru se acalmou um pouco, havia ficado com raiva sem razão. - Misaki, o melhor que você tem que fazer é esquecer esse tal de Shiori. Eu acho que só lembrou dele porque ele se parece com o Takumi... - Kaoru sentiu como se algo tivesse estalado em sua cabeça. "Como nunca havia pensado nisso antes? Takumi era muito parecido com Shiori."
–Misaki você não está com o Takumi só porque ele se parece com o Shiori né? Ou está? - Kaoru indagou para Misaki observando a sua face e vendo o quanto era linda e delicada.
–Não Kaoru, não é assim! Eu não ligo se o Takumi se parece com o Shiori. Eu amo o Takumi e somente ele. - Misaki disse com toda convicção do mundo. Realmente amava Takumi mas, e Shiori? O que sentia por Shiori?
–Como você sabe se ama mesmo o Takumi? Vocês mal se conhecem. - Kaoru indagou
–Eu sei! É nele que eu penso toda hora, é com ele que eu sonho todas as noites e é pensando nele que eu me masturbo. Eu amo ele. E é só nele que eu penso. -
–Se é assim, espero que seja feliz. - Kaoru já ia embora, vendo que o problema parecia resolvido. - Ah, Misaki eu queria te perguntar uma coisa. -
–O que seria? -
–Lembra quando você terminou com o Shiori e ficou todo arrasado? -
–Eu estava tentando esquecer do Shiori mas, já que você fez questão de lembrar. Sim, eu me lembro. -
–Lembra que nessa epoca a gente acabou ficando? -
–Lembro, você foi o seme pela primeira vez. De certo modo tirei uma das suas primeira vez, a da frente né?! O que é que tem? - Misaki disse, se lembrando de como foi difícil fazer o ruivo virar o ativo, já que ambos eram passivos.
–Bom na epoca eu fiquei com vergonha de perguntar mas, aproveitando que o assunto era o Shiori, Porque você transou comigo? - Kaoru conseguiu dizer depois de muita enrolação.
– Porque você que estava do meu lado na hora, eu sinto muito por ter te usado, mas na hora estava confuso, e você me ajudou a esquecer aquele estranho sentimento de perda. - Misaki estava sério, não sabia porque o amigo queria saber sobre aquilo, mas não queria machucá-lo.
–Ah, então foi por isso, Misaki eu tenho que ir OK? Eu combinei de encontrar o Yamamoto então, tchau, até amanhã. - Saiu embora correndo, ignorando os chamados do amigo que havia sido deixado para trás. Estava triste, e deixou que as lágrimas escorressem. Então era aquilo que ele havia sido? Um objeto de consolo, Que o loiro usou e jogou fora? Tinha que ir ver o Yamamoto, sentir que é amado e desejado. Foi para o motel que costumam se encontrar, já que moravam com os pais e necessitavam de privacidade. Ligou para sua mãe, avisando que dormiria fora e foi. De uniforme e tudo, sem se importar com os outros.
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No outro dia, na escola.
–... Então nós fomos ao motel de sempre e tiramos o atraso. Kaoru estava tão safado ontem. Cara, nós fizemos 7 vezes, e obvio que com um intervalo entre uma e outra, mas foi uma das melhores noites... - Yamamoto não se cansava de falar o quanto sua noite havia sido boa. Takumi já ouviu ele contar essa história umas cinco vezes, e todas elas com a mesma empolgação.
Ainda estava brigado com o Misaki por isso estava de mau humor, algo raro por sinal.
–Tá, tá. Eu já escutei essa história, não precisa ficar repetindo. Não sou surdo. - Gritou com amigo, que se encolheu diante da raiva do outro.
–Desculpa cara, não queria te irritar. - Yamamoto disse baixinho, não querendo deixar o meigo com mais raiva do que já estava.
–Eu que devo desculpas, não queria falar assim contigo, eu só estou um pouco nervoso. -
–Com o Misaki? - Takumi afirmou com um sim. - Não se preocupe, já, já vocês se ajeitam ^^
–Eu espero. -
No intervalo, Takumi estava conversando normalmente com Yamamoto, enquanto tomava seu lanche, quando de repente, sentiu mãos pequenas, macias e frias contornarem seus olhos. E bem perto de seu ouvido, uma voz rouca e familiar disse em um sussurro:
–Se você adivinhar quem é, ganha um beijo. - Suas suspeitas estavam certas, aquela voz era de Misaki e aquelas pequenas mãozinhas também.
–Aonde eu ganho o beijo? - Takumi estava entrando na brincadeira.
–Oras, na boca. Onde mais seria? - Misaki respondeu, rindo divertido.
–É o meu lindo e fofo namorado; Misaki! - Takumi puxou o loirinho para que o mesmo sentasse em seu colo, com as pernas de lado. Fazendo que o pequeno se aninhasse. - Agora quero o meu beijo. - Takumi deu um sorriso malicioso para Misaki.
Sem responder, Misaki se enroscou em seu pescoço, e o puxou para mais perto. Ficaram frente a frente e Misaki tomou a iniciativa. Takumi arregalou os olhos, surpreso, achou que o menor iria lhe dar um simples selinho . Mas o que aconteceu foi um intenso beijo de língua. Ambas sedentas, dançavam uma dança sensual e selvagem, Misaki chupava com força a língua do outro que também não saia por baixo. Misaki gemeu entre o beijo, que estava intenso demais., e Takumi começava a se excitar com aquele beijo cheio de luxuria, tirou uma das mãos das costas do loirinho e enfiou por baixo da camisa do mesmo. Chegando até um dos mamilos e com um dedo o rodeou, e começou a brincar. Olhou satisfeito para Misaki vendo que o menor havia gemido com o ato. Teve vontade de jogar Misaki em cima da mesa, tirar suas roupas, e fazer sexo com ele ali mesmo, só não o fez pelo fato de estarem na escola, e de ter várias pessoas em volta. Mas mesmo assim estava feliz, afinal ainda tinham a noite, onde poderiam ficar sozinhos.
Estavam em seu próprio mundo, até que o amigo do moreno tossiu querendo chamar suas atenções.
–Vocês podem deixar para se agarrarem depois? O sinal já bateu. - Yamamoto ria da cara que o amigo fez, bravo por ter sido interrompido.
Meio contrariado, seguiram para a sala, Takumi se despediu de seu amado com um selinho e entrou na sala, aonde o professor já tinha começado a aula.
Takumi estava feliz, apesar do que tinha acontecido, e desse tal de Shiori. Estava convencido de que o menor o amava.
Mas será que o amor sobreviverá ao que está por vir???
2 anos atrás...
Misaki estava na 7ª série, já era amigo de Kaoru e tinha uma certa fama. Não que seja uma fama de pegador, mas sim de conquistador. Sempre que gostava de algum garoto, dava em cima dele e o mesmo caia de amores por si. Era algo muito fácil, e ele gostava de ter metade da escola babando por onde ele passa.
Misaki sempre estudou em escolas só para meninos. Nunca se importou em ter muito contato com garotas, já que as mesmas não lhe despertavam interesse.
Conhecerá Kaoru na 5ª série e desde então eram inseparáveis, melhores amigos.
Era o mês de março, *a escola havia começado a pouco mais de um mês * (não sei como é lá no Japão, se você souber me diga) estava um clima agradável e tranquilo. Misaki e Kaoru conversavam alegramente e sem nenhuma preocupação, estavam no intervalo. De repente Misaki se cala e fica olhando para um lado como se estivesse hipnotizado, Kaoru percebe o silêncio do lorinho e segue o seu olhar, vendo de quem se tratava.
–Novo alvo? - indagou.
–Possivelmente, conhece? - Misaki desviou sua atenção do moreno, e voltou ao ruivo.
–Não, mas se você quiser podemos descobrir. - Kaoru disse com um sorriso malicioso.
Isao Shiori era um moreno de 14 anos, 1,70 de altura ( nessa parte, viu gente. Na atual ele ta maior) não tinha aquele corpo todo musculoso, mas já era forte. Tinha olhos azuis piscina e pele morena, cabelos curtos e pretos. Estava com o uniforme da escola, mas o vestia de maneira despojada. Era lindo e muito gostoso, mas ele era hétero.
No final da aula, Misaki e Kaoru partem para a suas atividades extra curriculares, no caso deles era a natação. Tomaram uma ducha, porém a sunga, a touca e foram para piscina.
O resto do dia passou normal e logo o outro chegou. No dia seguinte, Misaki já sabia praticamente toda a vida do moreno, e a cada detalhe que sabia mais se interessava. No intervalo Misaki viu Shiori procurando uma mesa e o chamou para sentar com eles.
–Nossa valeu cara, esse lugar aqui é muito cheio e eu ainda não fiz muitas amizades. Você me salvou. - Shiori foi logo se sentando ao lado de Misaki com um lindo sorriso no rosto.
–Não foi nada, vi que estava sozinho e quis te ajudar. - Misaki respondeu retribuindo o sorriso sabia que o moreno era hétero, mas amava um desafio. O intervalo já estava acabando e com isso eles também acabavam de comer.
Misaki vê um pouco de molho no canto da boca de Shiori e vê ali a oportunidade de começar a atacar. Na maior cara de pau, se aproxima do maior e passa a língua no canto da boca dele, devagar claro. Aproveitando cada momento.
Shiori se assustou com aquilo, tá certo que o pequeno era tão fofo que parecia uma menina mas, não era. Era um homem também e para si, isto estava errado. Se afastou rapidamente limpando o canto da boca aonde o menor havia tocado e olhando incrédulo para o loirinho.
– O QUE ESTA FAZENDO??? - Shiori perguntou gritando, fato que assustou Misaki.
–Só estava limpando, calma cara. - Misaki mentia descaradamente, se fingindo de inocente.
– Ah, eu... Foi mal cara, só me assustei. - Se sentia meio envergonhado agora, havia feito um escândalo aparentemente a toa.
– De boa cara, me desculpa o meu jeito. Eu sou assim mesmo. - Misaki respondeu em tom de brincadeira, mostrando que estava tudo bem.
–É melhor se acostumar mesmo, você vai conviver bastante com isso apartir de agora. - Dessa vez quem se pronunciou foi Kaoru, que até agora se mantivera calado.
Quando viu o maior sair na frente seguindo para sala, disse baixinho perto de Misaki para que só o menor ouvisse "Não perde tempo heim?" recebeu como resposta um "nunca" de Misaki que ria da expressão do amigo.
Pensava consigo mesmo, que a caçada comece...
A semana passou tranquila, com leves indiretas de Misaki para o Shiori, mas logo ele resolveu agir. Era uma terça-feira com uma chuvinha fria e gostosa, estava na hora da aula de natação, que, aliás, Shiori também faz.
A aula correu normalmente, alguns alunos não quiseram fazer graças ao frio, mas Misaki e Shiori fizeram. Foram para o banheiro tomar um banho para tirar o cloro. O banheiro só tinha 3 chuveiros com água quente e Shiori estava em um deles. As cabines dos mesmos eram fechadas até o teto só deixando uma pequena abertura na parte de baixo aonde se podia ver os pés.
Misaki já havia armado seu plano e estava pronto para pô-lo em ação. Bateu na porta aonde viu Shiori entrar para tomar banho, Shiori a abriu.
–Já to caband... - Shiori nem acabou de falar e Misaki já entrou, fechando a porta daquele lugar apertado e pequeno. Os dois estavam completamente nus, Shiori estava com o sabonete na mão, iria começar a se ensaboar quando o menor bateu na porta.
– Desculpa entrar assim cara, mas somos amigos, não somos? - Misaki perguntou para o outro que afirmou com a cabeça, logo continuou. - Então, como só tem três cabines de água quente e as outras só tem ducha achei que podia tomar o meu banho com você, somos amigos não a nada de mal nisso.
Shiori ponderou, aquilo era estranho, nunca tomou banho com um amigo, nem mesmo na infância, mas Misaki era o primeiro a lhe aceitar na nova escola e parecia tão inocente. Não resistiu e acabou deixando.
–Obrigado. - Misaki disse e saltou para cima do maior, fazendo seu membro se esfregar na barriga do maior, que sentiu um repuxo em seu baixo ventre com a atitude do pequeno, se afastou dele voltando ao seu banho.
Misaki pegou a bucha e o sabonete da mão do moreno e começou a esfregá-lo, vagarosamente e da maneira mais sensual possível.
–O que está fazendo? - Shiori perguntou meio assustado com Misaki.
– Te agradecendo. - E continuou a lavá-lo mas deixando caricias e leves beijos nas coxas do maior. Shiori estava achando aquilo estranho, muito estranho. Mas o que mais achava estranho era o fato que como estava reagindo, ou melhor, como o seu amigo lá de baixo estava reagindo. Seu pênis estava começando a ficar duro com o que o pequeno fazia, começando a vir imagens pervertidas em sua mente.
Virou Misaki para porta e começando a lavá-lo, devolvendo o favor e aproveitando para esconder suas reações. Lavou as costas e a nuca, então se agachou, chegando às nádegas avantajadas. Começou a lavá-las, lavou primeira a parte com mais carne depois as separou e viu um buraquinho enrugado piscando para si. Passou a bucha de leve ali, afim de não machucar e escutou um pequeno gemido do menor, aquilo foi demais para si, estava completamente duro, o menor - com simples atos - havia feito ele ficar com muito desejo e vontade.
Resolveu ignorar a ereção em meio a suas pernas, e virou o loirinho para agora limpar a parte da frente. Misaki virou e pôs seu olhar diretamente no ponto em que queria, sorriu ao ver que tivera a reação que esperava do maior.
Shiori prosseguiu usando as mãos, para lavar o menor, o que o surpreendeu.
Passou as mãos no pescoços, nos ombros, desceu até as mão e forá até os mamilos, dando leves beliscadas, sem intenção de machucar aqueles lindos botões rosinhas.
Misaki não se continha mais, gemia e gemia alto mesmo. Sem se importar se os outros estavam ouvindo. Vendo como o outro o tocava achou que estava finalmente se entregando.
Shiori não estava em sã consciência. Estava hipnotizado pelo loirinho de olhos azuis, como ele reagia a seus toques, como gemia e como seu corpo era lindo e sexy. Não estava pensando, só agindo.
Começou a ceder beijos na barriga do pequeno, deixando uma trilha de saliva, e chegou ao membro do loirinho, estava totalmente duro e ereto, já soltava parte do pré-gozo. Misaki não tinha um tamanho grande, o que fazia tudo mais fácil. Shiori não aguentou e abocanhou o membro do loirinho que soltou um grito mudo. Seu plano estava menor que o planejado, só faltava o grande final.
Shiori chupava, enfiando tudo na boca para logo depois, o deixar quase todo para fora. Fazia um movimento de vai-e-vem gostoso enquanto sua língua ia conhecendo o membro de Misaki. Uma mão estava no mamilo esquerdo de Misaki, brincando com o mesmo. E a outra... Ah, a outra. Essa estava na bunda do loirinho, já com três dedos dentro dele, acompanhando o movimento que fazia chupando.
Devido a tamanho prazer que sentirá Misaki não aguentou muito tempo, se desmanchando na boca de Shiori. Saiu correndo, pelado mesmo, deixando Shiori muito confuso.
–Merda, o que foi que eu fiz...? - Shiori havia voltado a realidade.
–Ehhhhhh??? - Kaoru estava surpreso com o que o amigo acabara de contar para ele. Esta certo que ele ficou um pouco surpreso em saber que o tal de Shiori se rendeu facilmente, mas o que mais o surpreendeu foi o fato de o seu amigo ter fugido. Isso nunca aconteceu e não fazia sentido.
–Porque esta tão surpreso Kaoru? - Misaki indagou, havia contado o que tinha feito no dia anterior ao amigo.
–Porque você fugiu, você nunca fez isso. Porque fez isso? -
–Como ele era hétero achei que ia ser mais difícil dele ceder, então estou fazendo um papel de inocente. - Misaki respondeu com um sorriso no rosto, como se aquilo que ele fez fosse normal.
–Hum... - Kaoru parou para pensar um pouco, até que o loirinho tinha razão. Se fazendo de inocente até que poderia conseguir alguma coisa com o novato mais rápido. - Então tá. Se você acha, não vou te atrapalhar. - Deu de ombros e seguiu para dentro da sala.
Misaki ficou ali mais um tempo, havia chamado o amigo para conversar no parque antes de ir para escola. Fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, respirando fundo o ar fresco e ouvindo o canto dos pássaros. Depois de alguns minutos de descanso seguiu para escola, já estava atrasado.
As semanas foram passando normalmente, exceto por um detalhe; Misaki estava ignorando totalmente Shiori que tentava a todo custo falar com ele e tentar se explicar. Até a natação Misaki não estava indo para não encontrar o Shiori. Mas isso ia mudar em breve.
Em uma sala de aula vazia, dois amigos conversavam. O sinal já tinha batido, por isso estavam sozinhos.
–Cara o que eu faço? - Era Shiori que desabafava com um amigo, aliás, um dos únicos que ele conseguiu fazer.
– Nada, Shiori não faça nada! Você não gosta de mulher?! Então, vai atrás de uma e esqueci o Misaki. -
– Eu não consigo. Toda hora que eu penso em procurar toda pessoa, me vem a imagem dele. - Shiori estava começando a se desesperar Misaki o estava ignorando a mais de um mês.
Ouviram batidinhas na porta e foi ver quem é. Para surpresa de ambos, uma pequena criaturinha loira estava na porta, corada e meio acanhada.
– Er... Hum, desculpa incomodar Shiori-senpai. Mas eu queria falar com você. Em particular -acrescentou.
– Ah, tudo bem. Tchau até amanhã Ichigo. - Shiori saiu acompanhado do Misaki.
Fora da escola, eles andavam devagar e em silêncio, até que Misaki disse:
– Shiori será que você poderia me ajudar com um trabalho de inglês que eu tenho que fazer? -
–Eh...? Ah, claro porque não?! - Shiori disse mais para si mesmo do que para Misaki. Ao que parece o loirinho iria ignorar o fato do banheiro o que facilitava as coisas.
Chegaram na casa de Misaki, Shiori apenas seguiu Misaki escada acima até chegar no quarto do loirinho, estava com medo de falar algo e estragar o momento. Não queria brigar com ele.
Estudaram um pouco. Shiori explicou algumas coisas que o loirinho não entendia e o ajudou a fazer alguns exercícios. Misaki fez o jantar e ele voltaram a estudar. Quando deu 8 horas da noite Misaki perguntou ao Shiori:
– Você quer dormir aqui? -indagou.
–Seria bom, porque parece que você ainda tem muitas dúvidas né?! - Shiori respondeu.
O que Shiori não sabia era que Misaki não tinha dúvida nenhuma em inglês, era a sua melhor matéria. Mas o loirinho soube que essa também era a melhor matéria do moreno, e aproveitou a situação para ter a oportunidade de ficar sozinho com ele.
–Então, eu posso tomar um banho? Já esta ficando tarde. - Shiori perguntou.
–Claro, mas você tem roupas ai na mochila? -
–Tenho, eu sempre levo uma troca na mochila, caso aconteça alguma coisa. - Shiori esclareceu.
– Ok, o banheiro e logo ali. - Misaki disse e apontou para uma porta no canto do quarto.
Shiori tomou banho e logo depois foi a vez de Misaki. Shiori estava prestando atenção nos exercicios quando escutou a porta do banheiro destrancar olhou para a cena mais linda que já viu, sentiu um forte repuxo em seu baixo-ventre e se lembrou de cenas que haviam acontecido.
Misaki estava nu, com gotículas de água escorrendo pelo seu corpo, seu cabelo estava molhado o que deixava com um ar sensual.
Se aproveitando da surpresa do mais velho, Misaki se aproxima dele ficando frente a frente, e sem nada dizer o beija.
Shiori o rejeita e o empurra devagar para não machucá-lo.
–O que esta fazendo? - Shiori indagou. Não com raiva, surpreso talvez.
–Eu te amo. - Misaki disse cinicamente. Ele poderia ser ator se quisesse, mentia muito bem. - Tudo bem se você não me amar, apenas fica comigo essa noite. - parecia suplicante, fato que fez Shiori esquecer qualquer traço de sanidade. Se antes já estava o desejando, agora que ele estava nu a sua frente e implorando para que o tomasse. Nenhum homem - hétero ou homosexual- aguentaria aquela tentação, pelo menos era assim que pensara.
Puxou o loirinho para que senta-se em meio as suas pernas, pondo uma de cada lado. Por uma mão nos cabelos loiros dele e a outra segurou firme uma das coxas do menor. Iniciou-se um beijo que ele estava desejando a meses, um beijo cheio de desejo e luxuria. As línguas se encontravam e lutavam por espaço.
Misaki deu um meio sorriso entre o beijo, havia conseguido. Se sentia vitorioso, pós as mãos em volta do ombro do mais velho o puxando para mais perto - se é que isso era possível -.
Vendo que o ar se fez por necessário, Shiori foi descendo os beijos, pelo queixo e pelo pescoço deixando várias marcas ali. Deu uma leve mordida no ombro e desceu até os mamilos que já estavam eriçados. Beijou, lambeu, chupou e mordiscou de leve até ficar completamente molhado pela sua saliva, fez o mesmo processo com o outro sendo agraciado pelos gemidos do outro.
Misaki tinha os mamilos muito sensíveis, sendo assim o que o outro estava fazendo lhe dava muito prazer, arranhava as costas do outro em busca de algo, que não sabia o que era.
Shiori foi descendo os beijos até no membro desperto do outro. Quando ia começar a chupá-lo se surpreendeu ao sentir um puxão em seus cabelos. Olhou para cima, olhando o loirinho para ver se tinha feito algo errado.
–Ahhhh, Shiori por favor... Eu não vou aguentar, mete em mim de uma vez. - Misaki falava arrastado, meio grogue em prazer.
Shiori obedeceu prontamente o pequeno, se afastando um pouco para tirar sua calça, não estava usando cueca. Jogou o menor na cama, de barriga para baixo.
Beijou a nuca do menor e foi descendo os beijos. Lambeu a extensão de sua coluna e escutou um gemido do menor, que estava em chamas. Chegou as nádegas fartas do pequeno, não resistiu e deu um leve tapa em uma delas. Pousou um dedo na entrada do menor e perguntou.
–O que você quer aqui dentro Misaki? Pedi para mim. - Shiori disse frente ao ouvido de Misaki. Deu uma lambida no lóbulo da orelha do pequeno.
–Ahhh, Shiori... Para de provocar. - Misaki estava gostando daquela nova face do moreno, mas para garantir, ainda se fingia de inocente. - Eu quero o teu pau no meu cú. ENFIA DE UMA VEZ - ordenou.
Shiori deu um sorriso malicioso e pegou seu falo e rumou para dentro daquele buraquinho piscante.
Enfiou tudo de uma vez, mas esperou até o pequeno se acostumar para se mover.
Misaki deu gemido mudo, a sensação era incomoda, sempre era. Mas o prazer que vem logo depois compensaria.
Passaram-se alguns minutos e Shiori começou o vai e vem gostoso. No começo devagar.
–Ahhhhh, Shiori, mais... Mais forte ! - Misaki exclamou arrastado. Com os olhos fechados e as mãos vermelhas de tanto agarrarem o lençol a fim de se seguraram.
–Misaki seu putinho safado, seu cuzinho e tão gostoso. - Shiori foi aumentando a velocidade. Uma mão passou a masturbar o membro do pequeno na mesma velocidade que o penetrava.
Diante ao prazer Misaki acabou gozando rápido na mão do maior. Acabou se contraindo, apertando o pênis de Shiori que estava em seu interior.
Shiori vendo que também não duraria muito deu mais algumas estocadas e em uma estocada funda gozou dentro do pequeno.
Caiu na cama e puxou o menor para si, fazendo o mesmo dormir do seu lado. Dormiram devido ao cansaço tanto do dia como da noite.
Shiori foi embora cedo sem falar nada com o pequeno. Queria o fim de semana para tomar coragem e pedi-lo em namoro.
Segunda chegou e Misaki chegou todo contente na escola por ter conseguido mais um para sua lista.
Shiori tentou falar com ele, mas foi tratado friamente. Na saída foi tirar satisfação.
–Misaki o que aconteceu com você? Porque esta me tratando assim depois da noite que tivemos? - Shiori estava bastante aflito, depois de muito refletir chegou a conclusão de que amava o loirinho. Ver o mesmo o tratando assim doía demais em seu coração.
–Comigo? Nada! - Misaki respondeu sem dar atenção.
–Então porque esta me tratando assim? Você não disse que me amava? - Todos riram com a pergunta do moreno, que ficou envergonhado de ser motivo de piada sem saber.
–Te amar??? Faça me o favor. Você foi só mais um para minha lista. - Misaki disse com desdém. - Pode perguntar para qualquer um aqui, eu já fiz isso antes. Para mim é apenas normal. -
–Mas... Mas... Eu não sou bom o suficiente? - estava tentando achar um motivo para aquilo. O loirinho não poderia ser tão cruel.
–Não, não é. Nem bom de cama você é. Meu interesse por você já foi satisfeito. Agora faça me o favor é suma. - Misaki realmente era cruel. Fazia os outros acreditarem que eram amados para depois maltratá-los.
Shiori saiu correndo e chorando como se fosse uma garotinha. Estava com o coração despedaçado.
–Foi melhor assim... - Misaki pensou, e deu as costas seguindo para casa.
Tudo ocorreu normalmente, Misaki estava muito feliz por ter se reconciliado com seu namorado, estava decidido a esquecer Shiori. Tudo estava indo de vento em popa, exceto pelo fato de seu melhor amigo, Kaoru ter faltado, não sabia se o mesmo havia faltado pelo acontecido de ontem, ou se estava doente. Mas resolveu esquecer por enquanto, o melhor que tinha a fazer era pensar na noite que o espera.
Na saída, Takumi o acompanhou até em casa, conversando coisas sem importância no caminho, nem perceberam quando finalmente haviam chegado.
– Então... - Misaki estava em dúvida. O chamava para entrar ou ainda era muito cedo? Parecendo adivinhar o que o loirinho pensava, Takumi indagou:
– Posso tomar um copo d'água? Estou com sede! -
–Hãm...? Ah, tá. Entra, eu vou pegar. - Misaki estava feliz, ele sabia que o moreno sempre carregava uma garrafinha de água na mochila, mesmo que não bebesse, só quando sentisse sede mesmo. Os dois entraram em uma casa nada modesta, Era bem decorada, com um ar refinado, Takumi ficou bastante surpreso, a casa era bem grande, tá certo que não era uma mansão, igual a que ele morava, mas tinha dois andares. O que não era comum no bairro em que estavam.
–Pode deixar sua mochila aqui, em cima do sofá. - Misaki deixou sua mochila em um sofá de couro branco, e fez sinal para o outro fazer o mesmo.
Misaki estava bastante nervoso, já havia feito essas coisas milhares de vezes, mas agora era diferente. Ele não queria só sexo ou diversão como das outras vezes, ele queria AMOR, sabia que Takumi ainda não o amava, mas, mesmo assim ansiava pelo moreno.
–Você mora sozinho? - Takumi indagou.
–Sim, porque? - Misaki rebateu.
–Porque essa casa é meio grande para você sozinho, acha não? - Takumi perguntou. Eles já estavam na cozinha, Misaki estava pegando um copo no armário.
–Eu gosto de lugares grandes. - Misaki disse sorrindo. Acabou se distraindo olhando para o maior, e sem querer deixou o copo cair no chão, (Sim, Takumi é tão interessante, que o Misaki acabou deixando o copo cair no chão ) o mesmo se espatifou no mesmo instante em que encostou no chão.
Takumi e Misaki se abaixaram para pegar os cacos e acabaram batendo as testas. Caíram na gargalhada.
–Não precisa pegar, a empregada vem dar uma geral na casa todo dia de manhã. - Misaki explicou, mas Takumi insistiu em limpar. Resultado acabou se cortando.
–Ai! merda, me cortei. - Takumi largou o caco e começou a balançar a mão.
Misaki segurou a mão de Takumi, pegou o dedo cortando e pós na boca começando a lambê-lo. Estava querendo provocar o moreno, e havia conseguido a oportunidade. Chupava e lambia de maneira sensual, querendo atiçar o moreno, como se quisesse estar com outra coisa na boca.
– Não faça assim, se não eu não vou conseguir resistir. - Takumi tirou o dedo já molhado da boca do pequeno.
–Não resista, eu sou seu. Você pode fazer o que quiser comigo. - Misaki sentou no colo do namorado que estava no chão da cozinha. Deu um sorriso malicioso, quando ouviu um baixo gemido do maior. Começou a beijar o pescoço do moreno, a lamber e morder, deixando marcas. Com uma mão ele acariciava a nuca do namorado e com a outra começava a tirar a blusa do Takumi. Fazia questão de se esfregar bastante em cima do membro do outro, que ainda estava coberto com a calça. Subiu os beijos do pescoço para os lábios, dando um beijo cheio de luxuria e desejo. Quando separaram o beijo pela necessidade de ar, Takumi disse:
–Você... Ah, que se foda, você está me deixando louco assim. - Disse arrastado, Misaki, não parava os carinhos nem para ele falar. É agora que o pequeno havia conseguido se livrar da blusa do maior, passou para calça, tentando tira-la, em vão, já que estavam sentados. - Vamos para o quarto pelo menos, se fizemos aqui você além de não poder sentar vai ficar com dor nas costas. - Misaki sorriu, então o mais velho havia finalmente desistido?
O puxou de com tudo, subiram as escadas praticamente correndo, até que chegaram no quarto.
Takumi, arracou a blusa do pequeno. Sim, arrancou mesmo, ele rasgou ela, de tanta pressa. Quando Misaki iria reclamar, mas sua boca foi atacada, sendo que ficou sem falar. Takumi o empurrou até a parede, o beijando desesperadamente, enquanto suas mãos tiravam a calça do menor.
Foi descendo seus beijos até chegar nos mamilos eriçados do menor, com a língua circulou botões rosados, vendo o pequeno gemer pelo simples ato, começou a lamber, chupar e mordiscar, um mamilo e com a outra mão passou a brincar com o outro. Depois, desceu mais ainda, e chegou a cueca, percebeu um volume ali e olhou para o pequeno, que desviou o olhar, vermelho de vergonha.
Desceu a cueca do pequeno vagarosamente, observando bem como era seu namorado e acariciando as belas coxas que ele tinha. O pequeno estava bem excitado. Começou a chupar a glande, mas vendo como o menor gemia não aguentou e pós tudo na boca, começando a brincar com seu novo brinquedo com a língua.
Misaki deu um gemido, aquilo era muito bom para si, era diferente de como fez com outros. Era muito mais excitante, mais não podia deixar continuar, daquele jeito iria gozar em pouco tempo.
– Takumi, pare... Ah....Espera.... - Misaki se contorcia em gemidos, aquilo era muito bom.
Takumi o olhou confuso, havia feito algo errado?
–Quer mesmo que eu pare? - indagou olhando para o pequeno, e voltando a chupa-lo com vontade.
–Não... ah, sim. Eu quero te dar prazer também. - finalmente Misaki conseguiu dizer.
Takumi parou de brincar com o pênis do namorado subiu e começou a beija-lo. Chegou no seu ouvido e com a voz rouca e sensual disse:
–Você está me excitando. - Levou a mão do menor até a sua calça o monstrando que também MUITO excitado. - Vê? -
Misaki olhou para Takumi e voltou a beija-lo, mas o levou para cama. O moreno se separou do beijo e tirou sua calça e sua cueca, jogando longe.
Virou o loirinho, para que ficasse de barriga para cama, começou a dar beijos pelo pescoço do pequeno. Desceu os beijos pela coluna, até chegar nas avantajadas nádegas do pequeno. Deu um beijo em cada uma.
–Misaki... - antes de Takumi pedir, Misaki levantou a bunda e enfiou a cara no travesseiro, com os braços segurando o lençol.
Separou-as com as mãos e começou a brincar com aquela entradinha enrugada. (Sim, ele ama brincar com tudo) Começou a lamber e penetrá-la com a língua.
Misaki gemia alto ao sentir aquela língua deliciosa dentro de si, delirava de prazer com aquela língua quentinha comendo o teu rabinho. Takumi colocou dois dedos, mas continuando a lambê-lo. Misaki não sentia dor, só estava um pouco desconfortável, afinal fazia um tempinho que ele não transava, e isso o deixou meio desacostumado.
Misaki se lembrou que tinha um tubo de lubrificante no criado-mudo ao lado da cama, o pegou com um pouco de esforço, e o entregou para Takumi.
– Põe um pouco em mim, para ficar mais fácil. - Takumi pegou e pôs uma quantidade generosa em seu pênis, que já estava doendo de tão duro.
–Posso? - Takumi indagou, e Misaki afirmou um sim com a cabeça. Ele entrou devagar e aos poucos, ouvindo Misaki quase gritar em baixo de si. Quando estava totalmente dentro daquele lugar apertado e quente, parou esperou para Misaki se acostumar.
Passaram-se alguns minutos e Misaki começou a rebolar dando permissão para o moreno continuar. O mesmo começou devagar, o vai e vem gostoso. Ouvia o loirinho gemer de baixo de seu corpo, o que contribuiu para ficar mais excitado.
–Takumi... Ahhhhh, mais. Takumi mais rápido. - Misaki pediu e foi prontamente atendido, começando um ritmo alucinante, os gemidos ecoaram pelo quarto. Takumi masturbava o pequeno com uma mão e com a outra segurava seu quadril.
Não demorou muito para Misaki se derreter de prazer nas mãos do amado, se contraindo todo e dando um gemido arrastado. Vendo que ele (Takumi) mesmo também não ia durar muito deu uma estocada profunda e gozou dentro do pequeno.
Os dois caíram na cama, cansados pelo esforço, Takumi saiu de dentro do loirinho, ouvindo o mesmo dar um pequeno gemido.
–Você é muito gostoso sabia? - Takumi perguntou com um sorriso na cara, estava feliz.
–Você também não é nada mal sabia? - Misaki estava sorrindo também, se aninhou no amado e perguntou. - Você se importaria de ter um segundo round amanhã? Estou cansado. -
–Por mim tudo bem, descanse BASTANTE, mas amanhã... A única coisa que você não vai ter é descanso. -
–Não prometa coisas que não pode cumprir... -
–Espere só para ver. - Takumi terminou, e os cobriu com um lençol. Dormiram um sono tranquilo e profundo, felizes.
Longe dali, na casa do Kaoru.
–Oi Kaoru? Eu não sei se você lembra de mim, meu nome é Shiori. Desculpa ta te incomodando mas, parece que o Misaki se mudou então... Você poderia dar um recado para ele? Diga para ele que eu estou voltando OK? Assim que você receber esse recado me liga de volta.
Uma semana se passou desde a primeira vez de Takumi e Misaki e eles estão cada vez mais juntos. Takumi esta praticamente morando com o loirinho, só se desgrudam dentro da sala de aula, já que Misaki é do primeiro ano e Takumi do segundo.
Kaoru havia voltado de sua viagem. Sua avó tinha falecido, ela morava no Brasil e o enterro foi lá. Kaoru teve que viajar para lá as pressas com seus pais, souberam da notícia em última hora.
Tudo estava tranquilo e todos estavam felizes. Seria um ótimo momento para terminar a história, exceto por um coisa. Ou melhor, um certo moreno.
Shiori havia chegado da França hoje. Depois do fora que tinha levado do nosso loirinho, ele resolveu se tornar um homem melhor. Um que seja bom o bastante para o loirinho. Sempre se lembrava das últimas palavras que escutou de Misaki, quando perguntou se não era bom o suficiente para ele:
"–Não, não é. Nem bom de cama você é. Meu interesse por você já foi satisfeito. Agora faça me o favor é suma. -"
Depois disso dedicou os últimos dois anos de sua vida. Se esforçou bastante, foi morar com seu pai na França. Com o passar do tempo ele não fazia praticamente nada para si. Tudo em sua vida era pensando no Misaki, em dois anos se tornou obcecado pelo loirinho. Mesmo longe, tudo o que ele pensava era no lorinho (Ok, acho que já entenderam né?!)
Diferente de como era antigamente, agora estava um homem. Não era um menino, agora tinha 1,84 de altura, tinha o corpo musculoso, mas não deixando de ser belo. Seus olhos azul piscina antes alegres, agora estavam com um olhar triste e com medo. Seus cabelos continuavam pretos, mas agora estavam longos - lisos, macios e longos - um cabelo de dar inveja.
Primeiro tinha checado a casa de Kaoru, - já que não sabia mais aonde Misaki morava - mas foi informado que o mesmo estava na escola. Pegou o endereço e foi na esperança de encontrar Misaki também.
Tinha receio de se encontrar com o loiro, ainda se sentia ferido. Mas encarou as últimas palavras de Misaki como um pedido e entendeu que se voltasse um homem melhor poderiam ficar juntos. Isso era o que mais desejava.
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Na saída...
Os quatros saiam juntos, conversando alegremente. Combinaram um encontro de casais os quatro juntos. Quando estavam próximo ao portão Misaki viu algo que lhe deixou em choque.
Todas as lembranças voltaram em fleches, como conheceu o moreno, como o conquistou, o banheiro aonde Shiori havia se integrado pela primeira vez e quando transaram. Eram todas memórias felizes, exceto a última. Esta fez com que uma lágrima solitária descesse em seu rosto, a lembrança de como tinha magoado Shiori. Pós a mão na boca em sinal de descrença e parou.
Takumi foi o primeiro a notar o estado do loirinho.
–Misaki você esta bem? - indagou preocupado.
Misaki não respondeu, apenas apontou para um homem encostado na grade do portão.
3 pares de olhos, olharam para aonde Misaki tinha apontado. Yamamoto e Takumi não entenderam mas Kaoru sim. Ele se lembrava.
–Oh meu Deus ! - pois a mão na boca também e deu um passo para trás. 'Isso não pode estar acontecendo ! Não agora...' Kaoru pensava, justo agora que tudo estava bem e todos estavam felizes, ele tinha que aparecer??? era um castigo, só pode.
–O que esta acontecendo? O que deu em vocês? Quem é ele? - Yamamoto quem perguntou agora.
Antes que os pequenos pudessem responder, Shiori havia percebido a presença do loirinho e correu pro abraço. Pegando Misaki no braço, e o abrando com força e saudade.
–Misaki! Misaki! - Shiori estava chorando, finalmente havia visto Misaki novamente, depois de 2 anos. - Eu senti tanta saudade meu amor. - começou a beijar seu rosto.
Misaki estava sem ação, estava em choque. Não sabia o que fazer e nem como rejeitá-lo.
Mas Takumi sabia, não deixaria um qualquer agarrar seu namorado assim, na sua cara. Ah, ele estava furioso. A briga estava armada.
Takumi desgrudou o moreno de seu namorado e o jogou no chão partindo para cima, batendo nele.
– Seu desgraçado! Vou te ensinar a não mexer com o namorado dos outros. - Takumi disse furioso.
Misaki estava em pânico. O que faria??? Era frágil, não iria dar conta de separar 3 brutamontes. Sim três, Yamamoto havia se juntado ao amigo para bater em Shiori que estava dando conta dos dois sozinho.
Por pura coincidência, uma viatura passou pela rua. Vendo a briga levaram os três para cadeia.
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Na cadeia...
–Isso é tudo culpa sua! - Takumi exclamou para Shiori. - Não devia agarrar o namorado dos outros assim. -
–Seu namorado??? Misaki é o meu namorado! Eu só viajei um tempinho e tipinhos como você já estão dando em cima dele. -
Sorte que estavam em celas separadas porque se não ia ter matança.
Os dois se calaram quando um barulho foi ouvido. Era o pai de Yamamoto o buscando.
–Pai desculpa. - Yamomato já foi logo dizendo com medo de levar bronca.
–Em casa conversamos! - disse sério e os dois seguiram embora.
Depois de alguns minutos a porta foi aberta novamente. Desta vez um homem novo apareceu. Aparentava uns 20 anos, tinha 1,80 e olhos verde escuro. A pele clara, parecia que nunca havia tomado sol, o corpo era musculoso e bonito. Mas o que mais chamava atenção naquele homem era seus cabelos. Eram azuis, um azul claro e bonito.
– Nii-san? - Takumi perguntou surpreso com a figura que via.
–Vim te buscar. - Ryo esbanjou um lindo sorriso que deixou certa pessoa corada.
Shiori tinha visto aquele homem entrar sem muito se expressar mas quando o viu sorrindo... Algo em si, se alegrou. Sentiu um sentimento diferente que nunca havia experimentado mas que era muito bom. Estava confuso, porque seu coração estava batendo rápido? Porque de seu estomago parecia que borboletas dançavam? E porque estava com tanta vergonha quando seus olhares se cruzaram???
Masami Ryo havia chegado de Londres a menos de uma hora, mal pós os pés em casa e já teve que sair de novo. Seu irmão favorito - o único, aliás - havia se envolvido em uma briga e estava agora na cadeia.
Como Takumi é menor de idade e seu pai estava trabalhando, sobrará para si a tarefa de ir à delegacia livrar a cara do moreno.
Chegou à cadeia, falou com o delegado e deu uma boa quantia para que o mesmo esqueça o assunto do irmão e seguiu para cela.
Ficou muito feliz por ver seu irmão, estavam a alguns meses longe, já estava com saudades. Ao olhar para cela do lado viu outro garoto, supostamente o que havia brigado com seu irmão.
Ficou encantado com aquele ser de olhos azuis e cabelos negros. "Ele é perfeito!" foi a primeira coisa que lhe veio a cabeça.
Ryo tinha 20 anos e sabia muito bem o que era. Era um viciado em sexo (é isso ai gente, não leram errado) não se importava se o parceiro era homem ou mulher, e nem em que posição ficaria. A única coisa que importava era se teria.
Ryo acreditava no amor mas, depois de sua professora o seduzir e enganá-lo. usá-lo e jogá-lo fora, desacreditou. Para ele sexo era somente para prazer carnal. O único amor em que acreditava era o da família.
Desviou seus pensamentos do moreno que havia acabado de por os olhos quando o ranger da porta da cela se fez presente. Ouviu seu irmão te chamar meio surpreso e respondeu:
–Vim te buscar. - disse esbanjando um lindo sorriso.
Se virou para a outra cela, vendo seu olhar se cruzar com o do moreno e vendo o mesmo corar. Sorriu mais ainda, aquele moreno parecia ser interessante.
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–Misaki? - Takumi havia acabado de sair da cadeia, estava no carro do irmão e se pos logo a ligar para seu namorado.
–Takumi! - Misaki exclamou feliz por ouvir a voz do namorado. - Já saiu da cadeia? Venha para cá precisamos conversar. -
–Primeiro vou em casa tomar um banho e tirar essa inhaca que eu to. Nem eu to me aguentando. -
–Ok, vou te dar um tempinho. Mas depois direto pra cá se não vai ganhar um castigo. - Misaki se fingia de bravo, como se estivesse dando uma bronca em Takumi.
–Dependendo do castigo eu posso até gostar... - Takumi sorriu maliciosamente, já tendo pensamentos pervertidos.
–Hei, eu ainda estou aqui. - Ryo se pronunciou vendo que a conversa do irmão estava começando a esquentar.
–Misaki depois nos falamos Ok? O chato do meu irmão ta aqui do lado. -
–Tudo bem, tchau te amo. - disse carinhosamente
– Também te amo, beijos. -
–De língua. - Misaki completou.
–Tchau. - Takumi disse por fim desligando.
–Namorado novo? - Ryo indagou assim que Takumi desligou o celular.
–Sim. - Takumi respondeu.
–O ama? - Ryo perguntou novamente.
–Sim, muito. - Takumi estava cansado, teve um dia cheio e a única coisa que ele queira agora era descanso.
Ryo entendeu e seguiram o resto do caminho em silencio.
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Dois dias se passaram. Era domingo, o dia em que os dois casais haviam combinado de ter um encontro duplo.
–Você não precisava ter me trazido... - Takumi reclamava o caminho inteiro. Estava se sentindo uma criança com o irmão o levando ao encontro.
–Eu te disse que não me custa nada. Chegamos! - Exclamou quando viu que haviam chegado ao shopping. - Doeu por acaso? Não então fique quieto e vá para o seu encontro.
Logo Takumi encontrou seus amigos e seu namorado. Não reparou muito nos dois primeiros mas no seu namorado. "Ele deve estar querendo me provocar, só pode" Takumi pensou quando viu como o namorado estava vestido.
Misaki estava com uma bota preta, uma meia-calça 3/4, um shortinho jeans, uma camiseta preta e vermelha com uma caveira no meio e um chapéu que parecia orelhas de neko. Para si (Takumi) era uma visão do deuses.
Foram ao cinema primeiro, assistiram uma comédia romântica. Quer dizer, assistiram e modo de falar porque o filme eles não viram. Yamamoto estava quase transando com o Kaoru nas cadeiras do fundo. Takumi e Misaki não ficavam atrás, o moreno não havia aguentado ver o loirinho tão kawaii daquele jeito e o atacou ali mesmo.
Depois de serem expulsados pelo lanterninha seguiram para lanchonete tomar um lanche e terminaram o dia com chave de ouro em um motel. Aonde nenhum dos quatro dormiu a noite, tamanho o fogo que sentiam.
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–Merda. - Ryo estava frustrado.
Depois de deixar seu irmão no cinema, foi a procura de uma diversão para si. Encontrou um moreno de olhos azuis (não, ainda não é o Shiori) foi só jogar um pouco do seu charme que o moreno caiu ao seus pés.
O levou para um motel, tudo ia bem até o momento de começarem a fazer. Ryo não via o moreno - que não lembrava o nome - via o outro, o da cadeia. O que corou com um sorriso e um olhar.
Não achou certo, mas não conseguiu mudar o pensamento. Transou com um pensando em outro.
No dia seguinte com certeza iria falar com seu irmão e perguntar quem era aquele moreno da cadeia. O qual não sai de seus pensamentos.
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Segunda-feira, na escola.
Ambos estavam exaustos, tiveram sexo a noite inteira. Não teve tempo para descanso e nem para dormir, como se concentrar na aula quando o caderno parece um lindo travesseiro?
Mesmo estando assim, Takumi e Yamamoto estavam exultantes de felicidade, mesmo sabendo que iriam enfrentar a ira do treinador de basquete quando o virem desse jeito.
–Turma prestem atenção aqui um momento, temos um aluno novo. - o professor chamou a atenção de todos. - Venha -
Quem entrou na sala foi quem menos Takumi queria ver.
–Bom dia a todos, meu nome é Shiori e a partir de hoje vou estar estudando aqui. - Shiori disse simpático querendo causar boa impressão. É uma boa pessoa, mas seu problema é que ele é muito reservado. Custava a fazer amizades.
–Era só essa que me faltava... - Takumi ditou com raiva por ter que enfrentar aquela pessoa - que para ele era irritante - até o fim do ano.

– Takumi... - Misaki tentava parar o moreno, os dois estavam no intervalo e Takumi o enchia de beijos. - Para, por favor... Estamos na escola... -
–Impossível parar, você é tão gostoso. - Takumi dizia enquanto subia os beijos do pescoço para a boca do loirinho. O impossibilitando de recusar.
Foram impedidos de continuar graças ao sinal, os lembrando que tinham que ir para sala.
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No corredor perto da sala
–Misaki não quero ir... - Takumi escorou a cabeça no ombro do pequeno namorado.
–Porque não? - Misaki indagou curioso.
–Porque o teu ex, ta estudando conosco agora. - Misaki havia contado toda história para Takumi e Yamamoto. O moreno não disse nada, nem ligou. Fato que deixou Misaki feliz, ele tinha achado que Takumi brigaria com ele.
–Deixa disso Ok?! - Misaki disse e deu um selinho nos lábios de Takumi. - Ele não é má pessoa. -
–Não fala assim se não fico com ciúmes. - pararam na porta de Takumi. - Tchau, te vejo na saída. Te amo - por fim deu mais uns selinhos em Misaki, até que o professor veio exigir que entrasse para sala.
Quando entrou na sala sentiu um olhar de ódio sendo direcionado para si. Procurou na sala e viu Shiori o olhando com cara feia. Ignorou e seguiu para sua carteira.
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"O que o Misaki viu nesse moreno sem sal?" Shiori perguntava para si mesmo em pensamento, havia visto os dois na porta da sala se beijando e sentiu um ódio imenso em seu coração. Também sentiu outro sentimento; inveja.
Nunca foi amado verdadeiramente. Sua mãe havia morrido na hora do parto e seu pai vivia trabalhando. Seu pai morava na França e ele (Shiori) no Japão, mas, depois dos acontecimentos aqui já citados ele foi morar dois anos com o pai.
Sentia inveja de Takumi, via nos olhos de Misaki o quanto amava o outro. Nunca recebeu um olhar assim.
Queria chorar, mas não podia, todos iriam achar estranho. Não estava mais aguentando essa situação, hoje seria a última vez que tentava algo com Misaki, se o mesmo não o quisesse iria procurar outro que o queira.
Na saída procurou e foi falar com o loirinho.
–Misaki eu tenho que falar com você... -
–Shiori, olha eu sei que você gosta de mim, foi eu que fiz isso e não me orgulho disso. Mas eu estou com o Takumi agora, e o amo. Sei que você é uma boa pessoa e que ira encontrar uma pessoa que te ame, mas essa pessoa não sou eu. - Misaki falava calmamente, não queria machucar o outro, mas não podia dar esperanças.
Shiori saiu correndo da escola, em lágrimas. Ouvir a verdade ali, na cara dura era muito doloroso.
Sentiu um braço te puxar virou assustado e viu um homem de cabelo azul - o mesmo da cadeia - .
–O que quer comigo? - perguntou em meio as lágrimas, confuso com a atitude do outro.
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Ryo havia ido para porta da escola, estava querendo perguntar para Takumi quem era aquele da cadeia.
Estranhou ao ver a pessoa que tanto ansiava conhecer sair correndo da escola, se desmanchando em lágrimas.
Num impulso segurou o braço dele, o que estava fazendo? Nem ele sabia, só sentia necessidade de proteger aquele o qual não parava de pensar.
–O que quer comigo? - o moreno perguntou com uma linda voz que parecia seduzi-lo.
–Eu... - não sabia o que dizer, tinha feito isso em um impulso. Não estava preparado para essa pergunta.
O abraçou, mesmo sendo menor que ele. Tentando confortá-lo. O moreno estranhou no começo mas logo se deixou levar, estava arrasado.
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"O que estou fazendo?"
Havia se deixado levar por aquele abraço caloroso, o desconhecido não lhe pareceu perigoso. Estava corando, mas estava bem. Nunca tinha sentindo algo assim, certo que quando viu o de cabelo azul sentiu algo diferente, mas nada comparado a aquilo. O que seria aquilo?
O abraço passava amor, não conhecia aquele homem, mas estava bem em seus braços porque o mesmo lhe passava amor. Um sentimento nunca experimentado por si, sempre lhe foi negado. Como rejeitar quando vinha de graça?
Quando voltou em sua consciência estava dentro do carro do estranho. Se assustou.
–Aonde vamos? - perguntou meio receoso e muito corado.
–Para minha casa. - foi a última coisa que ele disse.
Seguiram o resto da viagem em silêncio. Ryo por não saber o que falar e Shiori estar com medo. Havia entrado em um carro de um desconhecido, indo para onde só Deus sabe.
Podia ser maior e saber diversas lutas, mas, algo em si dizia para não ter medo. Seu coração estava preenchido pelo outro.
Chegaram em um apartamento, Shiori entrou meio envergonhado. Parou no meio da sala esperando o outro quando de repente sentiu que alguém o estava abraçando por trás.
O que faria agora?

–Eu te amo. - Ryo disse no ouvido de Shiori. - Eu me apaixonei por você a primeira vez que te vi. Fica comigo? - a voz rouca e grossa de Ryo fez Shiori se arrepiar inteiro.
Se virou para encarar aquele estranho que tinha acabado de se declarar, tinha a face suplicante. Pegou uma mexa azul que caia sobre os olhos verdes e pós atrás da orelha do mesmo. Segurou sua face com uma mão fazendo eles se olharem.
Confuso. Este era o sentimento que sentia naquele momento. A única pessoa pelo qual já tinha se apaixonado era Misaki, havia desistido desse amor hoje. Como iria ficar com uma pessoa desconhecida que diz te amar? Ele não era louco.
Iria rejeitá-lo, mas, ao olhar aqueles lábios, aquela boca. Algo em si ansiava por aqueles lábios. O que sentia pelo outro? Atração era o que achava.
Quando deu por si o estava beijando. Sim, ele havia beijado aquele de cabelo azul.
Ryo piscou os olhos algumas vezes até ter certeza do que estava acontecendo, só podia estar sonhando. O moreno tinha tomado a iniciativa, tinha o beijado. No começo ficou surpreso, mas logo retribuiu.
Percebeu que o outro tinha abrido um pouco a boca, não pensou duas vezes e começou um intenso beijo de língua
Prosseguiram com o beijo por alguns instantes até que o ar se fez necessário. A se a ar não fosse necessário para vida, Ryo nunca largaria aqueles lábios que a pouco o viciou.
Ofegante, Shiori olhou para Ryo, tinha amado aquele beijo. Diria que foi o melhor que já ganhou, mas de um desconhecido. Porque não pode conhecê-lo antes? Xingava mentalmente a vida e o destino e ao mesmo tempo agradecia por finalmente conhecê-lo.
–Desculpe, mas eu mal te conheço e a segunda vez que o vejo. - Shiori disse assim que recuperou o fôlego.
–Não faz mal, meu nome é Masami Ryo, tenho 20 anos e estou apaixonado por você. - Ryo disse com um lindo sorriso e com aquela voz. Ah, aquela voz...
– Isao Shiori, 16 anos e sinto certa atração por você. Mas não estou apaixonado. - Shiori se apresentou também.
–Ainda. Ainda não esta apaixonado, pois daqui a pouco estará. Eu tenho certeza. - Ryo disse convicto.
–É o que vamos ver, mas agora eu tenho que ir. Obrigado por me consolar. - Shiori se despedia. Quando estava indo para porta.
–Deixa que eu te levo. - Ryo propôs e eles foram.
No carro de Ryo o clima estava tenso mas felizmente eles seguiram a viagem sem imprevistos.
–Posso te levar para almoçar amanhã? - Ryo perguntou quando Shiori saiu do carro.
–Vou pensar no seu caso. - Shiori disse e seguiu para dentro de casa.

–---------------------- ♥ X ♥ -------------------------

Depois de ver Shiori sair correndo, Misaki suspirou e se virou para Takumi.
–Vamos? - indagou.
–Hã... - Takumi ainda estava prestando atenção em Shiori e viu algo que o espantou, seu irmão parecia estar consolando Shiori. - Vamos claro. -
–Hoje eu tenho uma surpresinha para você. - Misaki disse no ouvido do moreno em um tom sensual.
–Mal posso esperar. -
Chegaram na casa do loirinho e Takumi nem esperou chegarem no quarto e já foi o beijando.
–Takumi espera, eu não te disse que tinha uma surpresa? Se comporte. - Misaki ordenou para o outro recebendo um muxoxo em resposta. - Vamos para o quarto. -
Seguiram para o quarto aonde Takumi se sentou na cama.
–Deita. - Misaki ordenou e Takumi acatou.
Misaki pegou um par de algemas no seu guarda-roupa e prendeu Takumi na cama. Logo depois pegou algo que Takumi não pode ver o que é. Seguiu para o banheiro.
Quando saiu Takumi só faltou babar. Misaki estava com uma fantasia (?) com orelhas de neko e um rabo, mas, o que mais chamou atenção de Takumi foi que ele estava com uma calcinha (sim não leram errado, é uma calcinha) de renda preta que mal lhe tampava as partes.
Com aquela linda visão não pode se conter, ficou duro na hora e na sua mente já estava prevendo o que aconteceria.
Misaki seguiu para a cama e pós seu corpo por cima do corpo do moreno. O mesmo estava só de calça, sem camisa. Misaki começou a beijar a barriga tanquinho do maior e subiu os beijos até chegar nos mamilos do maior.
Chupou, lambeu e mordiscou até deixar os dois bem molhados de saliva.
–Ahhh, Misaki assim não da, me solta. Eu também quero te tocar. - Takumi pediu, mas estava amando o que o loiro fazia. Era a primeira vez que o outro tomava tal iniciativa e ele estava amando.
–Não, eu não vou te soltar. Hoje sou eu que vou fazer tudo. - no que disse foi para os lábios do moreno, mas não o beijou nos lábios, foi na bochecha.
A todo momento Misaki fazia questão de fazer tudo olhando diretamente nos olhos do maior.
Desceu a mão até o membro do moreno e deu um apertão.
–Ahhh, Misaki chega, por favor. Eu to louco de tesão deixa eu te comer. - Takumi implorava, mas Misaki se mantinha firme.
Pôs-se no meio das pernas do maior e desceu a calça do mesmo, não deixando de dar beijos nas coxas torneadas e com as mãos-enquanto descia a calça - arranhava as pernas do moreno.
O deixou só com uma cueca boxer branca que estava molhada pelo pré-gozo do moreno.
Deu uma lambida e uma chupada por cima da cueca.
–Misaki, ahhahhhahh para... Assim eu vou acabar gozando. - Takumi se contorcia na cama, odiava a sensação de impotência, mas não podia negar. Aquilo estava ótimo.
Misaki deu um sorriso sacana.
– Espera só mais um pouquinho amor. Agorinha você já vai estar dentro de mim. -
Desceu a cueca de Takumi vagarosamente mantendo contato visual. é quando o outro estava completamente nu, se pôs a admira-lo.
Sentou em cima do membro do outro e começou a rebolar, se esfregando na ereção de Takumi. Fazendo movimentos parecidos com uma penetração.
Takumi sentiu espasmos em seu corpo e não aguentou. Aquilo era de mais para si. Acabou gozando sem ter sido tocado ou penetrado o menor.
–Ei que coisa feia. Você não podia ter gozado ainda... Agora vou ter que fazer você se excit... Ora, ora parece que não. - Misaki deu um sorriso e saiu da cama, pegou um tubo de lubrificante em cima do criado mudo e voltou para cama.
Takumi mal havia gozado e já estava duro novamente.
–Oh inferno, como pode me deixar assim? Só de te olhar eu já fico duro. - Takumi disse e viu o outro tirar a calcinha que estava usando, atrás estava preso o falso rabo.
Misaki se pôs do lado contrariu de Takumi, dando a ele a visão maravilhada. Abriu bem as pernas, pegou um pouco de lubrificante nos dedos e rumou a sua entrada. Enfiou um depois outro e mais outro e começou a se auto-estocar, soltando vários gemidos.
Para Takumi, aquilo estava sendo demais, a melhor noite que já tivera.
Quando viu que já estava preparado para o maior parou e tirou os dedos de sua entrada. Sentou no colo do moreno, pegou o falo do mesmo e por em sua entrada e sentou de uma vez. Recebendo todo o volume.
–AAAhhhhhhhhhahahah (exagerei) Takumi! Ah, que gostoso. - Misaki começou a subir e descer devagar.
–Ah, Misaki, mais rápido. Ah como você pode ser tão gostoso??? -
Misaki começou a ir mais rápido, em um ritmo descontrolado e alucinante.
–Takumi.. Tão duro, tão bom... - Misaki disse e logo depois soltou um longo gemido, havia acertado seu ponto doce.
Subiu e desceu várias vezes naquele lugar, até que sentiu que seu orgasmo estava próximo. Aumentou mais ainda a velocidade aproveitando os últimos instantes.
Misaki gozou, e Takumi se sentindo espremido pelo interior de Misaki gozou também.
Misaki caiu sobre Takumi,com o corpo mole e por fim disse;
–Eu te amo. - Misaki disse amorosamente.
–Eu também te amo meu amor. - Takumi deu um selinho no loirinho.
Quando estavam para dormir escutaram um barulho e antes que pudessem reagir duas pessoas entraram no quarto.
–Filho você esta aq... - a mãe de Misaki não pode terminar de falar, se deparou com seu filho nú na cama, com um estranho e ainda todo sujo de gozo.
O que acontecerá agora???
–Mãe... Mãe acorda! - depois de presenciar o filho naquele estado, Yuuki (mãe do Misaki) acabou desmaiando pelo choque. Katsuo; seu marido a segurou e a levou até a cama, para que não caísse no chão.
Yuuki estava desmaiada a uns 20 minutos, Katsuo estava ao lado dela segurando sua mão e Misaki a estava abanando. Agora ele já estava vestido e limpo, pediu para que Takumi fosse embora, pois teria que conversar com sua mãe.
Aos poucos Yuuki foi dano sinais de que recobrava a consciência, abriu os olhos devagar se acostumando com a claridade do quarto.
–O que aconteceu? - Misaki e seu pai se olharam, em dúvida se contava ou não. Com medo de que ela tivesse um desmaio novamente.
–Bem... Vocês chegaram enquanto eu estava em momentos "íntimos" com o meu namorado e desmaiou. - Misaki não estava com medo da mãe brigar com ele, e sim dela passar mal novamente. Yuuki tinha a saúde frágil, mas era uma ótima mãe. Sempre esteve do lado de Misaki em todas as suas decisões, e é claro que o apoiava sobre sua sexualidade também.
–Ah... Me lembrei. Me desculpe pelo susto meu filho, mas é que ver você neste tipo de situação é meio constrangedor. Mesmo eu já sabendo sobre a sua sexualidade... - Yuuki estava meio corada ao relembrar seu filho nu com outro homem, e com sérios indícios que haviam tido relações sexuais.
–Não mãe, eu que tenho que me desculpar, eu não deveria ter trago ele aqui. Mas vocês não avisaram que iriam voltar... - Misaki estava com muita vergonha, porque ser pego nessa situação não é uma coisa muito boa para se fazer com os pais.
–Resolvemos fazer uma surpresa. - seu pai se pronunciou pela primeira vez desde que chegou. O mesmo não se importava com quem o filho dormia, mesmo que ainda sonhasse com netos. - Mas eu reparei em uma coisa, vocês não usaram camisinha. O que estava pensando? Já não conversamos sobre isso? - elevou um pouco a voz, mas não estava bravo, desapontado talvez.
–Desculpe. Eu me esqueci... - Misaki abaixou o rosto, envergonhado perante seu pai, sabia que tinha errado, deveria ter usado camisinha para não pegar nenhuma doença.
Katsuo soltou um longo suspiro. - Tudo bem, mas amanhã vamos em uma clinica fazer uns exames. -
–Sim, me desculpe. -
O resto do dia passou em um piscar de olhos, depois da conversa que teve com os pais, Misaki pode conversar sobre a viagem dos dois. Eles estavam na Europa, mais especificamente na Inglaterra. Sua mãe, Yuuki, é uma famosa modelo. Há poucos meses ela foi convidada a filmar um filme na Inglaterra. Estava vivendo lá a 4 meses enquanto filmava o filme, seu marido, ciumento do jeito que é. Não há deixou ir sozinha e foi junto.
Misaki ficou sozinho, mas seus pais ligavam para ele todo dia e hoje que finalmente tiveram uma folga de três dias vieram visitá-lo.

Segunda se foi, terça, quarta, quinta e sexta passou sem que os personagens percebessem, e logo já era o fim de semana.

–--------------------------♥ X ♥ -----------------------

–Finalmente resolveu me dar uma chance? - Ryo perguntou assim que Shiori entrou em seu carro.
–Calado, se fizer qualquer coisa que faça eu me arrepender vou embora na hora. - Shiori disse fuzilando Ryo com os olhos.
Havia aguentado o menor lhe encher o saco a semana inteira para que aceitasse sair com ele. Acabou aceitando, mas com um pé atrás. Sabia que se saísse com o outro no fim iriam acabar na cama, não que ele não quisesse transar com Ryo, mas, ele tinha a impressão de que iriam ter dificuldades.
Os dois eram semes, quem iria fazer o papel de uke? No começo achou que era obvio que seria o de olhos verdes, já que ele (Shiori) era maior e mais forte. Mas com o decorrer da semana, Ryo se mostrou mais dominante, almoçavam juntos todos os dias por insistência de Ryo.
Chegaram em um restaurante chique e famoso, para sua sorte ele havia vestido um terno para sair com o de cabelos azuis. Deixou que o outro fizesse os pedidos da comida junto com o do vinho.
Tudo estava perfeito, a música era calma e agradavel, o ambiente era requintado, a comida muito saborosa e o vinho delicioso. Mas o melhor de tudo era a companhia, Ryo não tentou o cantar no meio do jantar. Falava sobre assuntos interessantes, e descobriram várias coisas em comum.
No fim do jantar, Ryo o levou para sua casa (do Shiori) e foi um perfeito cavaleiro. Abriu a porta para ele, o ajudou a sair, o entregou na porta de casa, deu um beijinho em sua testa, se despediu e foi embora. Deixando Shiori pasmo e de boca aberta. Não esperava isso do outro, achou que o mesmo provavelmente iria lhe agarrar a força. Por um lado estava feliz e aliviado, mas por outro estava triste.
Será que o outro havia perdido o interesse sobre si ???

–--------------------------------♥ X ♥-------------------------------
Longe da casa de Shiori, na de Misaki - que já estava vazia, já que os pais de Misaki já tinham ido embora- estavam os dois na cama ofegantes.
Já haviam feito cinco vezes, estavam os dois cansados depois de tanto fazer "exercícios", quando Takumi finalmente recuperou o fôlego.
–Eu te amo Misaki! - olhou para o loirinho, alisou seu rosto com as costas da mão, deu um sorriso sereno.
–Eu também te amo meu amor! - fechou os olhos, aproveitando o carinho recebido, sorrindo de volta.
–Então você aceita se casar comigo? - perguntou na ansiedade, em dúvida de como o menor reagiria.
–O QUEEEEEEEEE??? - Misaki perguntou surpreso com a pergunta do outro, que foi feita de repente. Não estava esperando isso agora, gostava do outro mas tinha dúvidas se o outro o amava por igual. Sempre foi inseguro.
–Eu disse: Você aceita se casar comigo? - perguntou mais uma vez, sendo bastante paciente, mas um pouco triste com a reação do outro.
–Eu... -
–Eu... – Gotículas de suor escorriam pela face de Misaki, estava confuso. Amava o outro, mas estava cedo para se casar não? Ele (Misaki) nem conhecia os pais do outro, e como iriam se casar? Nem sabia se em seu país era permitido casamento entre pessoas do mesmo sexo, nunca se interessou pelo assunto. Na verdade nunca pensou em se casar.
–Você o que??? Não me ama, é por isso que esta demorando a responder? Só estava brincando comigo? – Takumi interpretou mal a reação de Misaki, estava começando a chorar. Amava o loirinho intensamente, e para si a melhor coisa do mundo seria viver ao lado dele e pertencer somente a ele, sendo que o mesmo também pertenceria só a si.
–Não, não é isso. Não bote palavras em minha boca. – Misaki elevou a voz, depois de uma maravilhosa noite juntos o outro tinha que tocar em um assunto desses? - É obvio que te amo, já não lhe disse isso milhares de vezes? Não acredita em mim? – também estava chorando.
–Dizer você já disse, mas será que me amas mesmo? – Virou sua face recebendo um forte tapa do loirinho. Ele podia ser pequeno, mas era forte o suficiente para dar um tapa doido.
–Estas duvidando do meu amor? Não ouse duvidar dele, eu te amo como nunca amei ninguém mas parece que só eu tenho esse sentimento. – Misaki segurou as lágrimas, iria ser forte. O motivo por estarem brigando com certeza era besta, mas Misaki estava magoado pelo fato de Takumi duvidar de seu amor. Custava ele entender que ainda não estava pronto para se casar? Que ainda era muito cedo para si?
–Você... Eu vou embora antes que eu faça algo que me arrependa, pense nas suas ações e depois venha falar comigo. –
–Vai fugir? Então vai, pode ir. Mas me espere sentado porque eu não vou correr atrás de você com o rabo entre as pernas. – falou tarde demais, Takumi já tinha saído do quarto e bateu a porta.
Vendo que o outro já tinha ido embora, deixou que seu corpo caísse sobre a porta. Estava escorado na mesma e aos poucos se sentou no chão. Começou a chorar compulsivamente, será que esse era o fim do relacionamento com o homem que tanto amava? Misaki não queria acreditar nisso, queria acordar daquele pesadelo que começou com um motivo besta.
Se soubesse que ia ficar assim tinha aceitado, mesmo não estando pronto para se casar ainda. O arrependimento o matava por dentro, ficou chorando até que finalmente o sono veio, e pode esquecer toda magoa da primeira briga que tivera com Takumi.
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Longe dali, na casa de Yamamoto estava Takumi bebendo e tentando afogar suas magoas.
Quando chegou lá viu o amigo com seu namorado – Kaoru - mas pediu que o menor fosse embora, pois precisaria de um ombro amigo. Estava profundamente magoado, achava que o menor não o amava, pois se amasse iria querer se casar também.
–Porque cara? Me responde, ele não me ama? – Takumi perguntava a Yamamoto depois da 7 ª cerveja, estava bêbado e contou tudo que aconteceu ao amigo.
–E claro que ele te ama, só que você tem que parar de ser infantil e olhar o lado dele também. Ser pedido em casamento assim deve tê-lo deixado em choque. – Yamamoto não havia bebido, só escutou pacientemente o desabafo do amigo. Afinal tinha que estar ao lado do amigo, mesmo querendo esta com o namorado.
–Eu... só queria estar com ele para sempre. Estar junto dele até ficarmos velhinhos. Ter uma família juntos, poderíamos até adotar uma criança... – Takumi revelava seus sonhos e seu melhor amigo.
–O melhor que você tem a fazer agora é chorar, se arrepender e amanhã ir pedir desculpas ao Misaki. – Yamamoto o aconselhava
–Mas eu não tive culpa... – Takumi tentava se defender.
–Não importa se você não teve culpa, você o ama? – Indagou e Takumi afirmou. – Então vá atrás dele e lute pelo seu amor, peça desculpas se necessário. Peça de joelhos se ele quiser. –
Takumi ponderou, escutou tudo o que o amigo havia falado mas não conseguia raciocinar direito por conta da bebida. Achou melhor ir dormir e amanhã resolveria tudo. Dormiu na casa de Yamamoto mesmo pois não tinha condições de ir para a sua.
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Duas semanas se passaram, e eu te garanto, não foram boas para ninguém. Misaki estava com raiva e magoado com Takumi por isso o ignorava. Takumi queria pedir desculpas a Misaki, - mesmo ainda achando que não tinha culpa – mas o mesmo o ignorava completamente, como se ele não existisse. Yamamoto era obrigado a ficar com o moreno, pois o mesmo não queria ficar sozinho. Por isso obrigava o amigo a permanecer com ele o impedindo de ficar somente com Kaoru. Kaoru também não estava em uma situação diferente, Misaki o obrigava a ficar com ele para que não ficasse sozinho com Takumi, pois sabia que não iria resistir e iria sucumbir ao moreno.
Shiori estava começando a achar que Ryo havia perdido o interesse em si, pois em duas semanas o menor não havia tentado nada, nem sequer um beijinho. Ryo estava começando a querer subir pelas paredes, desde que conheceu Shiori pessoalmente não havia feito sexo com ninguém. Ele é viciado em sexo, imaginem como deve estar sendo difícil.
Era uma quarta-feira, véspera de feriado e Shiori resolveu agir. Estava desejando o menor desde a primeira vez que o viu, não se importava mais se fosse o uke. A única coisa que queria era o de olhos azuis, mas o mesmo parecia que perdeu o interesse. Estavam agindo como bons amigos a duas semanas, não tinha coragem de perguntar o que tinha acontecido ao outro mas também não estava agüentando.
Tomou coragem e pediu para ir visitá-lo em seu apartamento, iria ter uma conversa cara a acara com o outro.
Pôs uma roupa comum, pegou um taxi e seguiu para o apartamento do outro. Tocou a companhia e esperou, tocou novamente escutou uns passos e Ryo abriu a porta.
Ele estava irresistivelmente sexy, só com uma toalha branca enrolada na cintura, os lindos cabelos azuis pregavam em seu rosto, estava molhado. Acabou de sair do banho, gotículas de água escorriam pelo seu corpo.
Shiori não pode evitar de reagir, sentiu um formigamento em seu baixo ventre com aquela cena. Em sua cabeça a única coisa em que pensava era estar em seus braços.
–Você chegou cedo, entre! – Ryo interrompeu os pensamentos de Shiori.
Entrou meio acanhado, em dúvida de como iria fazer para o menor o tomá-lo, não teria coragem de pedir uma coisa que para si parecia vergonhosa.
– Vou por uma roupa, senta aí no sofá enquanto espera. – deu um lindo sorriso que só serviu para deixar Shiori mais derretido.
–Espera... – Shiori havia tentado segurar o braço de Ryo, para que o impedisse de ir mas, tentou tarde demais. Não alcançou o braço e sim a toalha que tampava as partes intimas de Ryo. A mesma foi ao chão com o puxão de Shiori, deixando Ryo completamente nu.
Não pode evitar de corar, primeira por estar vendo o homem que tanto deseja nu e segundo por ter reagido quase instantaneamente a cena. Pôs as mãos em frente ao seu membro que tinha ficado ereto com a cena.
Ryo deu um sorriso malicioso com a cena, não estava pretendendo provocar o outro. Mas tudo saiu tão naturalmente, porque não aproveitar? Chegou bem perto do outro, o puxou para perto e disse em seu ouvido;
–O que você veio fazer aqui? – disse com uma voz rouca e sexy fazendo Shiori se arrepiar todo e soltar um gemido quando o outro lambe o lóbulo de sua orelha. No que gemeu acabou se distraindo e tirou as mãos de frente ao seu membro. Ryo viu o que ele estava tentando esconder.
Deu um aperto por cima da calça de Shiori e escutou um gemido um pouco mais alto do moreno.
–Se continuar reagindo assim vou começar a achar que me quer também... –
–E quem disse que eu não quero? – pôs as duas mãos sobre a boca, querendo sumir nesse momento. Tinha se deixado levar e disse algo vergonhoso, corou na hora.
–Se é isso que quer... – se aproximou e deu um beijo no pescoço de Shiori, subindo os beijos e deixando marcas. – Será um prazer atender seus desejos. –
–Ahh, Ryo eu... – Shiori não conseguia mais dizer nada coerente, estava totalmente integre ao outro que tanto desejava.
Ryo atacou os lábios de Shiori em um beijo cheio de luxuria e amor. As línguas duelavam gentilmente por espaço em meio as duas bocas. Ryo estava feliz por ver o outro tão integre, estava dentro daquela cavidade quentinha mas não só ali que queria estar.
Quando o ar se fez por necessário, Ryo aproveitou para tirar as roupas de Shiori. Voltou a beijá-lo, Shiori enrolou suas pernas em volta da cintura do menor e os dois rumaram ao quarto.
Ryo jogou Shiori na cama e voou para cima dele, estava muito necessitado e vendo que finalmente iria ter aquilo que tanto estava querendo ultimamente não pode se controlar. Seu desejo era entrar de uma vez no outro mas não queria machucá-lo e pelo jeito do maior parecia que nunca foi o uke na cama. Ele seria o seu primeiro.
–Você é virgem? – perguntou só para ter certeza. Shiori virou o rosto de lado, estava com vergonha.
–S-sou... – disse baixinho com vergonha. Ryo sorriu, o deixou na cama e foi rapidamente pegar um tubo de lubrificante, para ajudar na primeira vez dos dois.
–Não se preocupe, eu serei gentil... –
Dizendo isso, espalhou uma quantidade generosa de lubrificante em seus dedos e rumou a entrada do moreno. Com um dedo rodeou aquela entradinha enrugada, aos poucos tentando entrar com um dedo. Sua outra mão massageava o membro do outro para distraí-lo. Ouvia pequenos gemidos vindo do maior e o beijou novamente. Aproveitou a oportunidade e venceu a barreira adentrando com um dedo no outro.
Shiori sentiu certo desconforto com aquele dedo dentro de si, mas estava totalmente entregue ao prazer que o outro lhe dava. Aos poucos Ryo enfiou mais um dedo, devagar esperando o outro se acostumar. Quando viu que seu rosto não havia sinal de dor, e que ele soltava pequenos gemidos, abafados entre os beijos, enfiou mais um. Totalizando três dedos dentro do outro, fazendo movimentos de vai e vem.
Shiori sentia um pouco de dor com aqueles dedos dentro de si, mas maior que a dor era o prazer que sentia. Soltou um gemido de desaprovação quando Ryo tirou os dedos de dentro de si.
Ryo estava com medo da reação do outro, afinal seu tamanho não era nada pequeno. Passou quase o tubo todo de lubrificante em seu falo e rumou a aquela entradinha que piscava para si.
–Ahhh, Esp... Espera! – Shiori falou arrastado, ainda estava sendo masturbado pelo outro, e a única coisa que estava saindo de sua boca eram gemidos, mas não podia o deixar continuar assim.
–O que foi? – Ryo logo se preocupou, tinha feito algo de errado?
–Você não pôs camisinha, não me leve a mal mas... – Ryo suspirou aliviado, esticou seu corpo até o criado-mudo do lado da cama, abriu a primeira gaveta e pegou uma embalagem. Abriu e a deslizou sobre seu membro.
–Agora eu posso? – pôs as pernas do outro em seu ombro e segurou seu pênis perto da entrada do outro, fazendo a glande encostar ali.
Shiori apenas virou o rosto de lado, vermelho até as orelhas e assentiu com a cabeça. Ryo pegou o queixo do outro e o virou para o olhar, deu um selinho em seus lábios e perguntou.
–Não escutei! Se você quer que eu faça algo com você vai ter que pedir. – deu um sorriso malicioso ao ver o desespero no olhar do outro.
–Eu... – estava com muita vergonha, e as palavras saiam em um tom quase inaudível. – quero que você me faça seu. –
Ryo ainda não estava satisfeito, mas por hora iria deixar de torturar o outro pois ele mesmo também já não estava agüentando.
Devagar foi tentando adentrar naquele lugar que tanto desejava. Shiori como em uma reação natural, ao sentir o outro tentando colocar algo daquele tamanho dentro de si, se encolheu em uma modo de defesa.
–Ahhh, não... Ryo tire! Dói, não vai caber. Tira! – esta era sua primeira vez e o tamanho de Ryo também não ajudava.
–Já já passa, mas você tem que relaxar, se não será ainda mais difícil e doloroso. – o modo como o outro reagiu lhe partiu o coração, queria ver o outro sentindo prazer e não dor. Mas logo o estado do outro iria mudar. Enfiou seu membro por inteiro e não se moveu, esperando o outro se acostumar.
Shiori gritou, tão alto que até os vizinhos devem ter escutado. Começou a chorar, queria ser amado pelo o outro mas não imaginou que doeria tanto. Agradeceu a Deus por o outro não estar se mexendo pois se estivesse tinha certeza que morreria.
Ryo, em uma tentativa de fazer o outro se esquecer da dor, começou a masturbação novamente. Em movimentos de sobe e desce, logo Shiori se esqueceu da dor e rebolou pedindo mais contato e dando permissão ao outro continuar.
Ryo fazia movimentos devagar de vai e vem, com medo de o outro ainda estar sentindo dor. Já Shiori, já havia se esquecido da dor a muito tempo, estava sentindo puramente prazer nos braços do outro. E o mais importante, estava sendo amado. Se sentia tranqüilo nos braços do outro e queria dar prazer ao outro também.
–Ahhh, Ryo mais... Mais rápido. – Shiori pediu entre gemidos e sendo obedecido rapidamente. Ryo aumentou a velocidade e Shiori gemeu alto quando sentiu seu ponto doce ser acertado. Depois de várias estocadas naquele mesmo lugar sentiu espasmos em seu corpo, iria se derreter em prazer mas Ryo o impediu, o segurando para não gozar.
–Ryo, por favor me deixa gozar... – Shiori implorava, aquilo já estava doendo.
–Vamos gozar juntos! – Ryo exclamou, e em uma estocada mais funda, gozou dentro da camisinha sendo acompanhado por Shiori que gozou na barriga e no tórax dos dois.
Ryo caiu em cima de Shiori na cama. Saiu de dentro dele, tirou a camisinha, amarrou e jogou fora. Pegou uma camisa que estava esparramada no chão (seu quarto tinha roupas para todo lado, ele era muito desorganizado) e limpou Shiori e depois se limpou. Deitou na cama e puxou o lençol para cobrir os dois.
–Eu te amo. – disse se aproximando do menor e ficando de conchinha.
–Eu acho que também te amo... – acabaram dormindo os dois agarradinhos e felizes.
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Depois de duas semanas Takumi já estava começando a entrar em pânico, não conseguia dormir a dias por conta da falta de seu loirinho, a saudade era demais. Não entendia o porque do outro o estar ignorando, mas não pretendia deixar isso acontecer por muito tempo. Iria falar com o outro hoje mesmo.
Pediu para que Yamamoto distraísse Kaoru enquanto iria falar com Misaki. Foi para casa do mesmo, tocou a companhia e esperou, escutou uns passos e Misaki veiu abrir a porta. Quando Misaki viu de quem se tratava, fechou a porta na hora, ou melhor, tentou. Pois Takumi pois o pé na porta o impedindo de fechá-la.
–Eu preciso falar com você! –exclamou no que segurou a porta e foi entrando.
–Eu... – Misaki não sabia o que falar, estava morrendo de saudade do moreno mas, estava com vergonha de voltar atrás e pedir desculpas pela briga a toa que tiveram.
–Eu te amo e não vou deixar você sair da minha vida assim. – Takumi puxou Misaki para um abraço.
–Eu também te amo, desculpa Takumi. Eu não sei o que deu em mim...Você me perdoa? – perguntou com lágrimas nos olhos.
–É claro que sim, eu te amo. Eu que peço desculpas. –
–Eu estou tão feliz, prometa-me que nunca ira me deixar.- Misaki pediu ainda nos braços de Takumi.
–Eu prometo, ficaremos juntos para sempre. – Com um sorriso no rosto por finalmente ter de volta o seu loirinho, Takumi o beijou. Um beijo cheio de sentimentos e principalmente de amor.
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–Você percebeu que a gente meio que sobrou na história? – Kaoru perguntou para Yamamoto, enquanto estavam jogando cartas entediados.
–Percebi, esqueceram da gente. – Yamamoto descartava um 3 de ouro e pegava outra carta no baralho.
–Na verdade a gente quase não apareceu na história. Nem para personagens secundários servimos? – Kaoru pegava o três de ouro, já tinha três cartas com o número três, só faltava mais uma.
–É claro que servimos, fomos nós que juntamos os dois lembra? – indagou e Kaoru acenou com a cabeça.
–Bom temos que olhar o lado positivo, pelo menos no final nós tivemos uma participação maior. – Kaoru pegou outro três e deu um largo sorriso. – Ganhei! – exclamou todo feliz por ter conseguido 4 cartas iguais.
–Baka, você não ganhou... – Yamamoto exibe seqüência real¹, deixando Kaoru de boca aberta. – eu ganhei. –
–Voc... eu te odeio1 – Kaoru cruzou os braços e fez biquinho.
–Pois eu te amo. Você não me ama? – Yamamoto o abraçou.
–Baka, é claro que eu te amo. – e os dois se beijaram, cessando o conflito.
¹ “eles estão jogando pôquer viu gente???”

FIM!